Seis bairros da capital sergipana apresentam alto risco de surto ou epidemias de doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti, como dengue, zika e chikungunya: Capucho e Palestina lideram o ranking, ao apresentarem índices de 6,7% cada um. 

Em seguida, estão os bairros José Conrado de Araújo, com 5,4%, o bairro Ponto Novo, com 4,9%, 13 de Julho, com 4,5%, e o bairro Santa Maria, com 4%.

“Esses foram os seis bairros que apresentaram alto risco, sendo que a média da capital está em 2,2%, que classifica Aracaju como médio risco”, aponta o coordenador de combate ao Aedes, Jeferson Santana. 

O primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa), realizado pela Secretaria Municipal de Aracaju, apontou que, apesar da capital permanecer na classificação considerada de médio risco para o aparecimento de surtos ou epidemias, houve um aumento de 100% no índice de infestação por Aedes no mês de março, quando comparado com o mesmo período do ano passado. 

O índice passou de 1,1% em 2021, para 2,2% em 2022. “Por isso a gente clama que a população tenha cuidados: não manter a água parada e limpa, cuidar bem dos depósitos e armazenamentos de água, bem como o quintal, verificar sempre e manter muito bem protegido”, alerta o coordenador. 

E continua. “O depósito que não houver mais serventia, que faça o descarte de forma correta, colocando em sacos plásticos e no dia da coleta de lixo colocar fora para que o caminhão faça a remoção”.