Seis pessoas são presas em operação contra roubos a mototaxistas de aplicativo
Ao todo 14 mandados judiciais estão sendo cumpridos, sendo nove de prisão Cotidiano | Por F5 News 31/08/2023 07h59A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quinta-feira (31) a Operação Ponto de Parada, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso que praticava roubos a mototaxistas em Aracaju e região metropolitana.
Até o momento seis pessoas foram presas, sendo quatro homens e duas mulheres. A ação também já resultou na apreensão de uma arma de fogo e de um simulacro.
Segundo a delegada Michele Araújo, há cerca de seis meses as investigações foram iniciadas a partir da verificação de uma série de roubos com dinâmica similar, todos praticados contra mototaxistas.
“Nós conseguimos identificar um modus operandi semelhante e verificamos que provavelmente se tratava de ações criminosas orquestradas, de modo que reunimos os casos e os investigamos em conjunto", diz a delegada.
"Com o avançar das apurações, identificamos alguns suspeitos e representamos por suas prisões, que foram deferidas pela Justiça e estão sendo cumpridas nesta operação”, completa.
Ao todo 14 mandados judiciais, sendo nove de prisão e cinco de busca e apreensão domiciliar, estão sendo cumpridos.
De acordo com a Polícia Civil, um dos alvos da operação já tinha três mandados contra ele e foi preso juntamente com a companheira - que também possui mandado de prisão contra si - em um ônibus que vinha de São Paulo para Aracaju.
"Outro suspeito, que exercia função de liderança do grupo, é oriundo de Simão Dias e encontra-se preso no sistema prisional baiano. Contra ele, foi dado cumprimento a novo mandado de prisão, como também está sendo realizada uma inspeção em sua cela pela Polícia Civil da Bahia, visando a apreensão do aparelho celular que está em seu poder. Em Simão Dias, sua companheira foi presa e foram realizadas buscas em sua residência", detalhou a Civil.
Além da busca e apreensão e prisão, estão sendo cumpridas ordens judiciais de bloqueio de bens e valores dos investigados em até R$ 50 mil, medida que busca assegurar a reparação do patrimônio roubado das vítimas que não tiveram suas motocicletas recuperadas, informa ainda a Polícia Civil.