Sem perspectiva de reajuste, servidores de Sergipe podem deflagrar greve
Cotidiano 20/04/2017 10h55 - Atualizado em 20/04/2017 12h59Por Fernanda Araujo
Esta semana, o secretário da Fazenda de Sergipe, Josué Modesto, sinalizou que o governo não deve dar reajuste salarial aos servidores estaduais este ano, alegando falta de recursos. A notícia foi recebida debaixo de críticas. O sindicato que representa a categoria considera que a medida tenta desestabilizar os servidores públicos.
“Ele (o governo) não pode continuar com esse discurso de crise, dizendo que não há dinheiro para pagar, com todo esse discurso que a gente já conhece. Se existisse crise de fato, ele cortaria algumas mordomias, a exemplo do grande número de cargos comissionados que estão ainda na folha do Estado”, contesta o presidente do Sintrase, Diego Araujo.
O sindicalista afirma ainda que desde o início deste ano tenta uma audiência com o Governo do Estado para tratar das reivindicações, mas até o momento não houve resposta. O sindicato aponta que a última revisão salarial foi feita em 2012 e o salário está defasado em 31%. Diego Araujo adianta que pode ser deflagrada greve a partir de maio.
“Estamos esperando até o final da próxima semana. Até o final do mês, se não marcar audiência, vamos convocar assembleia com indicativo de greve. A ideia é paralisar as atividades para que o governo venha responder”, diz.
A Secretaria da Fazenda garante não haver qualquer possibilidade de reajuste, por conta das restrições orçamentárias. Segundo o secretário, ao lado das despesas que o impossibilitam, há o crescimento da Previdência com pensionistas e inativos. Apesar de considerar que os servidores irão sofrer sem o reajuste, Josué Modesto lembra que sofre também o custeio e o investimento feito pelo Estado que, segundo ele, tem cumprido a Lei de Responsabilidade Fiscal com sacrifício, em meio à falta de receitas.
“Não temos capacidade de reajustes, infelizmente, e isso é compreensível nesse quadro de recessão, de contração das receitas. Os números falam por si, todos gostaríamos que a realidade fosse mudada, mas ela não se concretiza tão rapidamente, há sinais tênues de recuperação da economia”, afirmou Josué.
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