Sergipe deve começar a fazer diagnóstico do zika no final de janeiro
Cotidiano 12/01/2016 19h06Da Redação
O Laboratório Central de Sergipe (Lacen) continua sem condições de diagnosticar o do Zika vírus - doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo vetor da Dengue e da Chikungunya. Os kits para realização do exame ainda não foram enviados pelo Ministério da Saúde e a previsão da Secretaria da Saúde (SES) é de que o material só chegue ao Estado no final de janeiro. Enquanto isso, os testes dos pacientes sergipanos continuam sendo feitos no Instituto Evandro Chagas, no estado do Pará.
Segundo informações do Lacen, há demanda de 20 testes por semana e, com a realização dos exames em Sergipe, o tempo de resposta será reduzido para até duas semanas. A SES ainda não notificou casos confirmados de Zika em Sergipe, apesar da existência de muitas suspeitas. “A diminuição desse tempo resposta de dois meses para quinze dias possibilita ao Estado a criação de políticas públicas e ações de combate ao vetor do mosquito transmissor da doença”, aponta a superintendente da unidade, Danuza Duarte Costa.
A gestora ressalta que, em decorrência ao aumento do número de casos de microcefalia no Brasil e também em Sergipe, e considerando a hipótese da relação com a infecção causada pelo Zika Vírus, profissionais do Lacen passaram por um treinamento de uma semana, que ocorreu em dezembro no Instituto Evandro Chagas.
“Por conta da necessidade de uma resposta rápida dos resultados dessas análises laboratoriais, o Ministério da Saúde liberou um recurso para aquisição de um equipamento com tecnologia para PCR Real Time para pesquisar alguns agravos, a exemplo da Meningite, Influenza e Dengue, que também realizará a pesquisa para o Zika vírus e Chikungunya”, detalhou Danuza Duarte.
Transmitido pelo Aedes aegypti, o vírus Zika começou a circular no Brasil em 2014, mas só teve os primeiros registros feitos pelo Ministério da Saúde em maio de 2015. O que se sabia sobre a doença, até o segundo semestre de 2015, era que sua evolução é benigna e que os sintomas são mais leves do que os da dengue e da febre chikungunya.
Porém, no dia 28 de novembro, o Ministério da Saúde confirmou que, quando gestantes são infectadas por esse vírus, podem gerar crianças com microcefalia, uma malformação irreversível do cérebro, que pode ser associada a danos mentais, visuais e auditivos.
A microcefalia não é uma malformação nova, é sintoma de algum problema no organismo da gestante e do bebê, e pode ter diversas origens, como infecção por toxoplasmose, pelo citomegalovírus e agora ficou confirmado que também pelo vírus Zika. O uso de álcool e drogas durante a gravidez também pode levar a essa condição.
*Com informações da SES
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