Sergipe e Aracaju apresentam aumento de casos de sindromes respiratórias
Os dados foram divulgados pelo InfoGripe, da Fiocruz, nesta sexta-feira (16) Cotidiano | Por F5 News 17/06/2023 10h00Segundo novo boletim do InfoGripe publicado pela Fiocruz nessa sexta-feira (16), tanto Sergipe quanto a capital Aracaju apresentaram tendências de sinais de crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) a longo prazo (últimas 6 semanas) e de curto prazo (últimas 3 semanas). A pesquisa não trouxe dados quantitativos.
O estado está entre as oito unidades federativas que apresentaram aumento de caso nas últimas seis semanas, ao lado de Acre, Alagoas, Amapá, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Roraima.
Em Sergipe, segundo a Fiocruz, além do aumento de casos em crianças, também é possível observar um aumento em faixas etárias da população adulta, principalmente em idades mais avançadas.
Aracaju apresentou sinal de crescimento de casos de SRAG ao lado de outras oito capitais: Belém (PA), Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Rio Branco (AC), São Luís (MA) e Vitória (ES). Na maioria das cidades citadas, o casos foram registrados sobretudo nas crianças.
Boletim do InfoGripe da Fiocruz
A pesquisa traz uma atualização do cenário epidemiológico na maioria das regiões do país. A nova edição mostra uma queda de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas tendências de longo prazo (últimas 6 semanas) e de curto prazo (últimas 3 semanas)
No entanto, em alguns estados, há sinal de crescimento presente fundamentalmente nas crianças - com destaque para o vírus sincicial respiratório - sendo responsável pelo aumento dos casos nessa faixa etária. Referente à Semana Epidemiológica (SE) 23, período de 4 a 10 de junho, a análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 12 de junho.
Resultados positivos para vírus respiratórios e óbitos
Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, no Brasil, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de: influenza A (19,4%), influenza B (6,8%), vírus sincicial respiratório (39,5%), e Sars-CoV-2/Covid-19 (24%).
Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de: influenza A (21,9%), influenza B (9,5%), vírus sincicial respiratório (11,9%), e Sars-CoV-2/Covid-19 (52,9%).
Com informações da Fiocruz