Sergipe está entre os estados com maior aumento de síndrome gripal em crianças
Dos seis estados, Sergipe é o único que também apresenta um crescimento em adultos Cotidiano | Por F5 News 04/07/2023 09h33 - Atualizado em 04/07/2023 09h57Sergipe está entre os seis estados que registraram aumento nos casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), principalmente entre crianças. Os outros estados que apresentaram crescimento no índice foram Acre, Amapá, Pará, Rio Grande do Norte e Roraima, conforme o último boletim divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no final de junho.
Ainda de acordo com o levantamento, dos seis estados, Sergipe é o único que também apresenta um crescimento em adultos, especialmente nos mais velhos. Algumas capitais também apresentam crescimento: Belo Horizonte, Florianópolis, João Pessoa, Palmas, Porto Velho e Teresina.
O pesquisador e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, explica que alguns fatores contribuem para que os casos cresçam em determinadas regiões.
“Como esses estados passaram por um longo período de aumento semana após semana nos casos de SRAG nas crianças pequenas, a interrupção ou reversão dessa tendência ainda levará um tempo para se refletir em diminuição nos leitos ocupados, já que parte dessas crianças ainda estão hospitalizadas. Além disso, as baixas temperaturas favorecem as infecções respiratórias nesse período do ano, de modo que é importante mantermos os cuidados de ventilação adequada e uso de boas máscaras por parte das pessoas que estão apresentando sintomas gripais e não possuem condições de fazer o repouso recomendado”, afirma o pesquisador.
Embora o crescimento dos casos tenha sido registrado nessas localidades, o Boletim InfoGripe mostra que após semanas de aumento de casos nas SRAG em boa parte do país, o quadro apresenta alterações com o sinal de queda nas tendências de longo prazo e de curto prazo em nível nacional.
Além disso, a Sars-Cov-2 (Covid-19) permanece em queda no número de casos na população adulta na maioria dos estados. Na contramão dos outros vírus, a influenza A - majoritariamente H1N1 - registrou aumento ao longo do mês de maio e manteve presença significativa nas primeira semanas de junho.