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Sergipe registra 49 casos de microcefalia em recém-nascidos
Cotidiano 12/11/2015 18h45


Da Redação

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirma a existência de 49 casos de microcefalia, malformação em que o recém-nascido tem o crânio pequeno, em bebês sergipanos, dos quais 29 foram registrados nos últimos dois meses na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes. Há casos nos municípios de Estância, Lagarto, Itabaiana e São Miguel do Aleixo. Os detalhes sobre o acompanhamento desses casos serão esclarecidos durante uma entrevista coletiva nesta sexta-feira (13).

O número de casos tem sido bastante alto porque a média anterior era de apenas um ou dois casos mensais. Em setembro foram 10 casos, assim como em outubro. Nos primeiros 11 dias de novembro, já foram registrados nove casos somente na maternidade que faz partos de alta complexidade.

Em São Miguel do Aleixo, a secretária municipal de Saúde, Marília Garcia Lima, confirmou a existência de um caso em um bebê do sexo masculino. "A mãe estava com chikungunya e não teria feito a ultrassonografia morfológica aos cinco meses de gestação", disse Marília.

A mãe e a criança tiveram alta e estão sendo acompanhadas pelos agentes de saúde. "Como a cabeça da criança é muito pequena, a mãe estava com dificuldade na amamentação e lhe foi dada a orientação", explicou. O caso foi comunicado à Secretaria de Estado da Saúde e o município vai tomar providências para que a criança seja acompanhada por um neuropediatra em Aracaju. 

O Ministério da Saúde decretou situação de emergência em saúde pública de importância nacional devido ao aumento de casos de microcefalia em recém-nascidos em Pernambuco. O Estado nordestino registrou 141 casos suspeitos da doença, em 44 municípios, a maioria deles identificados nos últimos quatro meses. A média anual de casos é de 10.

Bebês com microcefalia nascem com perímetro cefálico menor do que a média. O problema pode ser provocado por uma série de fatores, desde desnutrição da mãe, abuso de drogas até infecções durante a gestação, como rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus.

Uma das suspeitas da equipe que investiga o surto é a contaminação da mãe pelo zika vírus, transmitido pelo Aedes aegypti, o mesmo mosquito que provoca a dengue. O vírus causa uma reação a que até agora era dada pouca importância nos adultos: febre baixa, coceiras, manchas vermelhas pelo corpo. A doença chegou ao Brasil neste ano e atingiu principalmente Estados do Nordeste. "Mas, qualquer conclusão antes de se fazer uma investigação detalhada é precipitada e irresponsável", advertiu o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

A situação já foi comunicada à Organização Mundial de Saúde e à Organização Pan-Americana de Saúde, conforme protocolos internacionais de notificação de doença.

*Com informações da Agência Estado

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