Sergipe registra mortes por Covid-19 por 10 dias seguidos
Durante esse período, 19 pessoas perderam a vida para a doença no estado Cotidiano | Por Ana Luísa Andrade 15/07/2022 10h01 - Atualizado em 15/07/2022 10h06Em Sergipe, foram registradas mortes consecutivas por Covid-19 nos últimos dez dias.. Nesse período, 19 pessoas perderam a vida para a doença.
Os últimos três óbitos foram confirmados pelo boletim epidemiológico do Governo de Sergipe dessa quinta-feira (14). No mesmo dia, foram registrados 598 novos casos da doença no estado.
As três vítimas eram mulheres. Uma delas, moradora de Itabaiana, no agreste sergipano, tinha 47 anos e paralisia cerebral. Outra, de 91 anos e com doença neurológica crônica, era moradora de Aracaju. A terceira morte com diagnóstico de covid confirmado foi de uma moradora de 91 anos da Barra dos Coqueiros, na Grande Aracaju, com hipertensão e histórico de tabagismo.
No dia anterior, quarta-feira (13), foram contabilizados 377 casos e duas mortes. Já na terça (12), a Secretaria de Estado da Saúde confirmou 494 casos e duas mortes. Na segunda (11), 302 casos e duas mortes, e no domingo (10), 578 casos e duas mortes.
Também foram registradas mortes por Covid-19 em Sergipe em quase todos os dias da semana anterior. No sábado (9), foram confirmados 407 casos e duas mortes; na sexta (8), o Estado contabilizou 628 e duas mortes; na quinta (7) foram 524 casos e uma morte e na quarta (6), 725 casos e duas mortes. Por fim, na terça-feira (5), foram registrados 443 casos e uma morte.
O último dia em que não houve vítimas fatais de Covid-19 em Sergipe foi em 4 de julho, quando foram confirmados 83 casos.
Desde o início da pandemia, 336.362 pessoas testaram positivo e 6.379 perderam a vida para a doença.
Novas subvariantes
Na última terça-feira (12), o Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen) confirmou a circulação de três novas subvariantes da ômicron, variante do coronavírus.
As cepas BA.2, BA.4 e BA.5. foram detectadas nos exames de 12 pacientes. Todos eles estão vacinados e apresentam sintomas leves de síndrome gripal. Ainda não foi registrada nenhuma morte relacionada às subvariantes.
O superintendente do Lacen, Cliomar Alves, reforça que a vacinação é fundamental para que, caso infectado, o paciente não desenvolva complicações e síndrome respíratória grave.
Além disso, ele reitera que, apesar de não haver mais situação de emergência de saúde pública no Brasil, a pandemia ainda não acabou. Por isso, é fundamental continuar adotando as medidas de segurança, como o uso de máscaras, a higienização das mãos e evitar aglomerações.