Sergipe tem 110 casos confirmados de microcefalia, diz Saúde
Cotidiano 08/06/2016 10h50Da Redação
A Secretaria da Saúde de Sergipe confirmou mais 33 casos de microcefalia e outras alterações no sistema nervoso em bebês provocados por agentes infecciosos, entre eles o vírus Zika. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela pasta esta semana, o número de notificações não sofreu alteração em relação à semana passada; já o número de casos confirmados aumentou de 77 para 110.
Conforme dados da SES, os 233 casos notificados estão distribuídos em 53 municípios sergipanos. Desses, além dos 110 já confirmados, 50 foram descartados e 73 continuam em processo de investigação. A região de Aracaju aparece com maior número de casos (84), seguida pelas Regiões de Nossa Senhora do Socorro (40), Estância (32) e Itabaiana (26).
Em todo o Brasil, o Ministério da Saúde notificou 7.830 casos suspeitos de microcefalia, dos quais 1.551 foram confirmados, 3.017 permanecem em investigação. Outros 3.262 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia e ou malformações confirmadas por causas não infecciosas, ou por não se enquadrarem na definição de caso.
Zika
O boletim da SES também informa que Sergipe já notificou 1.659 casos suspeitos de Febre do Zika em 66 cidades. Contudo, o Laboratório Central (Lacen) confirmou apenas 24 casos, outros 693 deram negativos e 739 continuam em análise.
Malformação
A microcefalia é uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Além da microcefalia, já se sabe que a infecção pelo vírus Zika em gestantes também pode ocasionar problemas na visão, no coração e outros problemas neurológicos no feto.
A microcefalia pode ser causada por diversos agentes infecciosos além do Zika, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral.
O Ministério da Saúde orienta as gestantes a adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição a mosquitos, adotando procedimentos como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
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