Sergipe tem a segunda maior taxa de homicídios do Nordeste
Dados constam em estudo divulgado pelo Ministério da Justiça Cotidiano 15/10/2015 17h00Da Redação
Sergipe é o estado que tem a segunda maior taxa de homicídios dolosos (com intenção) por 100 mil habitantes do Nordeste, conforme estudo divulgado nesta quinta-feira (15) pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça. Sergipe perde apenas para o estado do Ceará, onde esse percentual foi de 46,9 homicídios.
Os dados, de 2014, estão no relatório "Diagnóstico dos Homicídios no Brasil: Subsídios para o Pacto Nacional pela Redução de Homicídios" e revelam uma média de 45 assassinatos por grupo de 100 mil habitantes no menor estado da federação, o que equivale a 999 mortes. Se observado esse número absoluto, o estado aparece como o 16º no ranking nacional em número de homicídios.
O estudo do Ministério da Justiça é lançado uma semana depois que o Fórum Brasileiro de Segurança Pública publicou um levantamento mostrando que Sergipe aparece como quarto estado do país com maior taxa de mortes violentas a cada 100 mil habitantes registradas no ano de 2014.
“Para se ter uma noção comparativa no âmbito internacional sobre essa taxa, países com históricos de guerra civil, como o Congo (30,8), e com altas taxas de homicídio associadas ao narcotráfico, como a Colômbia (33,4), possuem taxas menores que as do Nordeste brasileiro”, informa o relatório.
Em maio deste ano, F5 News mostrou que nos quatro primeiros meses de 2015 o estado de Sergipe registrou mais de 400 homicídios. À época o delegado geral da Polícia Civil, Everton Santos, atribuiu o número ao reforço das ações policiais.
Metodologia
De acordo com o Ministério da Justiça, o diagnóstico fez um recorte com 80 municípios, localizados nas 26 unidades da Federação e a região administrativa de Ceilândia, no Distrito Federal, somando 81 localidades prioritárias de ação, agregando 22.569 registros de homicídios dolosos em 2014, o que representa, aproximadamente, 50% do total de assassinatos registrados no Brasil.
A intenção do Ministério é que o estudo sirva de ferramenta de gestão para os Estados no enfrentamento da criminalidade, observando as coincidências entre as altas taxas de homicídio e outros problemas sociais, econômicos e culturais. Os dados são do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) de 2014.
*Com informações da Agência Brasil
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