Servidores da Saúde e da Educação do Município de Aracaju protestaram, nesta quarta-feira (27), em frente ao Centro Administrativo da Prefeitura. As manifestações ocorreram pela manhã e seguiram pela tarde.

Sindipema / rede social / reprodução

Ao todo, são mais de dez sindicatos unidos que buscam, entre outras reivindicações, o reajuste salarial e melhorias nas condições de trabalho.

Pela manhã, profissionais da Saúde estiveram na frente do Centro Administrativo Aloísio Campos, onde funciona a sede da Prefeitura de Aracaju, no bairro Ponto Novo. 

Segundo a assessoria de comunicação do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed), os servidores estão há seis anos sem reajuste, período em que acumulam perda de 37,48% no salário.

Eles argumentam que, se não houver o diálogo para o cumprimento das reivindicações, uma greve será deflagrada a partir do dia 2 de maio, próxima segunda-feira. 

Profissionais da Educação

O Sindicato dos Profissionais de Ensino do Município de Aracaju (Sindipema) também realizou um ato no período da tarde, em frente ao prédio da Prefeitura da capital. 

De acordo com o Sindipema, a luta é “contra a precariedade na educação e por uma proposta concreta de atualização da tabela salarial, cumprindo o Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA)”. 

Uma paralisação já foi realizada nesta quarta-feira (27) e o sindicato informa que busca diálogo com o poder executivo municipal. 

Resposta da Prefeitura de Aracaju

F5News ouviu a Prefeitura da capital, cuja assessoria informou que já foram recebidos os representantes dos sindicatos, tanto da Saúde, como da Educação. 

Em nota, afirma que reuniões foram realizadas no Centro Administrativo entre representantes desses sindicatos e uma “Comissão de Negociação”, formada pelos secretários de Governo da Fazenda; do Orçamento, Planejamento e Gestão; e com o secretário ou dirigente de órgãos a que se subordinam as categorias representadas.

Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura de Aracaju, essa comissão tem ouvido ambas as categorias, analisando as demandas de “maneira técnica e transparente sobre os estudos de impacto”.

A nota afirma ainda que estudos de viabilidade econômica estão sendo finalizados para que, em seguida, “os sindicatos e toda a comunidade sejam informados sobre as providências adotadas pela gestão municipal”. 

Estagiário sob supervisão da jornalista Monica Pinto