Setembro Dourado alerta para prevenção do câncer infantojuvenil
Especialistas falam sobre a doença e ações de cuidado com crianças e adolescentes Cotidiano 26/09/2022 18h00De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Brasil, o câncer infantojuvenil já representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Para alertar a população e os profissionais de saúde sobre a importância do diagnóstico precoce, a Confederação Nacional de Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (CONIACC) idealizou a campanha Setembro Dourado, para fazer uma mobilização nacional em torno do tema.
O oncopediatra Anselmo Mariano, cooperado da Unimed Sergipe, comenta que todas as ações para mostrar à população quais os cuidados com o câncer infantojuvenil são louváveis. “É através do diagnóstico precoce que é possível dar às crianças uma maior sobrevida ou, até mesmo, a cura”, enfatiza.
O especialista destaca que os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil são variados, pois depende do tipo. Por isso, muitas vezes, é difícil fazer o diagnóstico. A recomendação é que os pais estejam atento aos sintomas que surgem sem nenhuma causa aparente como, por exemplo, febre prolongada e vômitos matinais.
“Os pais ou responsáveis devem observar também qualquer tipo de caroço ou tumor que surja na criança, em qualquer parte do corpo. É preciso atentar para hemorragias, como sangue na urina ou sangramento nasal. Quando identificada qualquer situação que foge à normalidade, é necessário investigar e ter o acompanhamento médico”, orienta Anselmo.
Diagnóstico precoce
Os tipos mais comuns de câncer na infância são a leucemia e os linfomas, seguidos dos tumores do sistema nervoso. Anselmo Mariano ressalta que em 80% dos casos a doença é curada, para isso, é necessário o diagnóstico precoce. “Esse é o motivo de campanhas como o Setembro Dourado serem tão importantes, pois é somente com a identificação da doença no estágio inicial e o devido acompanhamento com os médicos especialistas que é possível alcançar a cura”, enfatiza o oncopediatra.
Ainda segundo o médico, é fundamental que a criança faça o acompanhamento periódico com o médico pediatra, pois é a partir da consulta inicial com esse especialista que será feito o primeiro diagnóstico, com o encaminhamento para a realização de exames e o direcionamento para o oncopediatra.
Fonte: Unimed SE