Sintese quer que Estado pague os sete dias cortados dos professores
Cotidiano 02/07/2015 14h50Por Will Rodrigues
Ontem (1º) o Governo do Estado anunciou que não iria cortar o ponto dos professores referente aos 19 dias parados no último mês de junho. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Sergipe (Sintese) avalia a decisão como coerente, mas quer a devolução dos valores referentes aos sete dias que foram cortados no contracheque do mês de maio.
O diretor de comunicação do sindicato, Joel Almeida, afirmou que a reposição de parte das aulas pode não ser feita. “Se esses 19 dias não forem cortados, as reposições serão inseridas no calendário letivo, mas os professores estão desobrigados a repor os sete dias até o que Governo pague”, disse em entrevista a F5 News na manhã de hoje (2).
Na tarde dessa quarta-feira, representantes do Sintese se reuniram com a diretora da Diretora de Educação de Aracaju (DEA), Maria Lúcia de Góes, para tratar da questão do calendário letivo. “A informação passada é de que os professores ficarão livres para reorganizar os calendários”, relatou Joel.
O sindicalista destacou ainda que a categoria continua aguardando a abertura do diálogo por parte do governo para tratar do reajuste de 13,01% em todos os níveis. “A pauta da nossa paralisação não foi corte de ponto. A gente espera que até próxima semana o governo nos receba para discutir a revisão do piso, que é assegurada por lei”, afirmou.
Os professores da rede estadual ficaram em greve por 32 dias, entre 18 de maio e 18 de junho, e chegou a ocupar o Palácio dos Despachos, sede administrativa do Governo, numa tentativa de pressionar o governador Jackson Barreto (PMDB) para que ele atendesse às reivindicações. O movimento paredista foi considerado ilegal pelo desembargador José dos Anjos.
Foto: Elisângela Valença/Arquivo F5 News
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