2º LIRAa 2022 aponta que 7 bairros de Aracaju estão em alto risco | F5 News - Sergipe Atualizado

Saúde pública
2º LIRAa 2022 aponta que 7 bairros de Aracaju estão em alto risco
Levantamento foi apresentado pela SMS na manhã desta quinta-feira (3)
Cotidiano | Por Ana Luísa Andrade 03/06/2022 10h17 - Atualizado em 04/06/2022 08h34


Na manhã desta sexta-feira (3), a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Aracaju realizou coletiva de imprensa para apresentar os dados do 2° Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2022. A pesquisa mede a presença do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika nos bairros da cidade e foi realizada durante o mês de maio. O último LIRAa havia sido realizado em março.

Durante a apresentação, foi exposto que, no LIRAa realizado no mês de março, seis bairros da capital sergipana se encontravam no nível "alto risco" - Palestina, Capucho, José Conrado de Araújo, Treze de Julho, Pereira Lobo e Santa Maria. 

De acordo com a Secretária Municipal da Saúde, Waneska Barboza, que conduziu a coletiva, essa situação foi amenizada a partir de algumas medidas mitigadoras. Com exceção do Pereira Lobo, todos os outros bairros conseguiram passar para a zona de médio risco.

Entretanto, o novo levantamento apontou alguns bairros que não se encontravam em alto risco em março e passaram para essa área no mês de maio: Santo Antônio, Japãozinho, Luzia, Ponto Novo, Porto Dantas e Cidade Nova.

Com isso, atualmente a capital sergipana se encontra em situação de médio risco ou alerta para as doenças transmitidas pelo mosquito.

Outros dados sobre o Aedes aegypti
Foram apresentados também dados gerais sobre os casos das doenças em Aracaju. De acordo com o exposto, foram notificados, de janeiro a 28 de maio, 727 casos das doenças. Destes, 214 foram confirmados - 118 de dengue, 94 de chikungunya e 2 de zika. Não foi notificado nenhum óbito.

Ao analisar os dados, a secretária Waneska Barboza apontou que, em relação ao ano passado, houve um crescimento de 268% nos casos de dengue: durante o mesmo período em 2021, quando foram registrados apenas 32 casos. 

Já nos casos anteriores de chikungunya (157) e zika (6), houve a queda de 40,12% e 66,66%, respectivamente.

“A dengue é o que chama mais atenção. O que tem deixado a gente em alerta é que o Lacen/SE [Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe] já identificou a circulação do vírus tipo 2, que foi o vírus que circulou na epidemia que tivemos em 2008 e 2009. Então, é extremamente importante que a gente tenha atenção principalmente a esse período de chuvas que está se aproximando”, considerou a secretária Waneska durante a coletiva.

Foi apontada ainda a avaliação epidemiológica das doenças, na qual foi constatada média incidência, quando há uma média de 101 a 300 casos a cada 100 mil habitantes. Atualmente, Aracaju apresenta uma média de 109,33 casos a cada 100 mil habitantes, quantitativo que já coloca a capital sergipana em zona de risco.
 

Edição de texto: Monica Pinto
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