Subvenções: presos da Aspe são indiciados por formação de quadrilha
Cotidiano 04/12/2015 12h30Da Redação
A Polícia Civil já concluiu o inquérito que apura o suposto esquema de desvio de recursos das verbas de subvenção da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) que foram repassadas à Associação Sergipana de Produtores de Eventos (Aspe). Wilson Félix de Farias, apontado como articulador das transações, a esposa dele, Edvânia Menezes, o filho do casal, Thiago Menezes Farias; a secretária de Wilson, Alessandra Santos Menezes; o motorista André Santos Almeida e o presidente da Aspe, Márcio José Góis foram indiciados pelos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, peculato e estelionato. O processo será enviado ao Ministério Público Estadual (MPE), que tem cinco dias para decidir se vai denunciar os acusados.
As investigações do Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap) e do MPE apontaram que os R$ 3 milhões recebidos pela entidade entre 2001 e 2014 teriam sido desviados por meio de um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo 12 empresas.
De acordo com as informações apuradas pela delegada do Deotap, Danielle Garcia, os mesmos sócios, endereços e telefones apareciam no cadastro de várias empresas, o que indica a associação do grupo para fins criminosos. Ainda segundo a delegada, os sócios não passavam de “laranjas” e as empresas na verdade pertenciam a Wilson.
Não é possível detalhar as quantias indicadas por cada deputado entre os anos de 2011 e 2013 porque os repasses eram feitos em forma de emenda coletiva, mas em 2014, a Aspe recebeu R$ 750 mil reais em subvenções indicadas por Zeca da Silva e Paulinho das Varzinhas, ambos condenados pelo TRE/SE no processo que apura os crimes eleitorais cometidos com o mal uso das subvenções.
Para a polícia, a Aspe também seria responsável por fraudes em contratos firmados com Prefeituras de municípios do interior sergipano, por isso, o Deotap pediu ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) o levantamento de todas as licitações das quais a Associação foi vencedora para apurar se houve superfaturamento e lavagem de dinheiro e novos inquéritos foram abertos contra os representantes das entidades.
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