Técnica de enfermagem aponta falta de transparência nas eleições do Sintasa | F5 News - Sergipe Atualizado

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Técnica de enfermagem aponta falta de transparência nas eleições do Sintasa
A divulgação do pleito foi feita apenas em uma nota num jornal impresso, diz ela
Cotidiano | Por Gabriel Ribeiro 16/02/2024 17h17 - Atualizado em 18/02/2024 12h36


A abertura das eleições para ocupar a cadeira da presidência no Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) foi alvo de críticas por parte da técnica de enfermagem Márcia Rejane, para quem não houve transparência no processo.

De acordo com seu relato ao F5 News, a divulgação das eleições foi feita exclusivamente através de uma nota publicada em um jornal impresso de Sergipe, na edição referente aos dias 10 e 15 de fevereiro. 

No entanto, registra Márcia Rejane, dentro desse período, o único dia útil foi a última quinta-feira (15), uma vez que os anteriores estavam reservados para as festividades carnavalescas.

A técnica de enfermagem questionou a decisão do sindicato, argumentando que, ao iniciar a divulgação durante o feriado de carnaval, seria mais apropriado utilizar as próprias redes sociais da organização para alcançar um público mais amplo, de modo a ampliar o viés democrático do pleito.

A nota publicada no jornal indicava que os interessados em concorrer à presidência deveriam comparecer à sede da organização, localizada no Centro de Aracaju (SE), das 8h às 12h, nesta sexta-feira (16).

"Como filiada, tenho o direito de concorrer à presidência, porém, como posso me candidatar se não tive a oportunidade de me organizar? Além disso, outros colegas de profissão compartilham da mesma indignação que eu. O presidente Augusto Couto, que ocupa a cadeira há mais de 25 anos, agiu de má fé", disse Márcia ao portal.

F5 News buscou informações sobre o processo eleitoral nas redes sociais do Sintasa, porém não encontrou nenhuma publicação a respeito do assunto.

Confira a nota publicada no jornal impresso:

 

Após a publicação da matéria no F5 News, o Sintasa emitiu uma nota sobre o assunto. Confira na íntegra:

O Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) informa que, conforme divulgado em edital no Jornal da Cidade no último sábado, dia 10, o ciclo eleitoral para a gestão 2024-2030 foi aberto ao conceder um prazo de cinco dias para a inscrição de chapas interessadas, que ocorreria na sexta-feira, dia 16, das 8h às 12h, na sede do sindicato, e que resultou no registro de uma única chapa.

Esta convocação atendeu rigorosamente às diretrizes estatutárias da entidade, uma vez que a publicação do edital em um jornal de grande circulação, escolhendo-se o Jornal da Cidade, um periódico com mais de 50 anos de história, cumpre a exigência de ampla divulgação estabelecida pelo estatuto.

Cabe esclarecer que as acusações levantadas pela técnica de enfermagem, Márcia Rejane, conhecida por sua posição crítica à atual gestão, não possuem fundamento. A eficaz divulgação do edital de registro das chapas é evidenciada pelo fato de a própria Márcia ter sido informada a tempo e comparecido à sede do Sintasa na sexta-feira.

A incapacidade de Márcia em formar uma chapa dentro do prazo estabelecido não pode ser atribuída à suposta desorganização da direção do Sintasa. Importante ressaltar que, mesmo se houvesse falha na documentação durante o registro de sua chapa, o estatuto permite um prazo adicional de 12 horas para correções necessárias. É razoável esperar que qualquer grupo opositor, com um mínimo de organização, já tivesse sua chapa prontamente formada, considerando que o atual mandato está se encerrando.

Ademais, o argumento de Márcia Rejane de que apenas a quinta-feira seria um dia útil para o registro é incorreto, uma vez que, na semana em questão, somente a terça-feira foi feriado, deixando outros dias da semana disponíveis para tal fim.

Quanto às alegações de que o presidente Augusto Couto agiu de má fé, estas deverão ser comprovadamente estabelecidas em juízo. A direção pretende tomar medidas legais, acionando advogados para a abertura de um processo por calúnia e difamação, reiterando que todas as ações tomadas estiveram em plena conformidade com o estatuto da entidade.

Sobre o processo eleitoral, segue-se agora a fase de análise da documentação apresentada pela chapa inscrita. Este processo é conduzido por uma comissão eleitoral independente, composta por membros externos ao Sintasa, garantindo a transparência e imparcialidade necessárias para a administração do restante do ciclo eleitoral.

Edição de texto: Monica Pinto
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