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Trabalho excessivo pode virar doença
Cotidiano 27/04/2017 15h23


A sobrecarga do dia-a-dia, a alta competitividade e o acúmulo de demandas no trabalho tem gerado consequências na saúde dos profissionais. O desgaste físico, emocional e psicológico sem o devido cuidado tem gerado impactos negativos na vida das pessoas. A psicóloga do Hapvida, Sarah Lopes, explica que tais desgastes podem se transformar na Síndrome de Burnout.

“A síndrome de Burnout é um transtorno que acomete os profissionais de qualquer área. Iniciante, eram mais incidentes com rodoviários, professores, vigilantes e policiais. Atualmente, qualquer profissional pode receber uma carga de estresse suficiente para desencadear a síndrome de Burnout.”, esclarece.

Foi descoberta e estudada pelo psicanalista nova-iorquino Hebert J. Freudenberger em 1970, também ficou conhecida como Síndrome do esgotamento Profissional. Segundo revela pesquisa realizada pelo Isma-BR (International Stress Managemet Association no Brasil), cerca de 30% dos profissionais brasileiros sofrem com a Síndrome.

“É como um elástico que deve ser esticado até certo ponto. A partir dali, caso estique ainda mais, pede a sua elasticidade, perdendo também o seu desempenho completo. Assim a síndrome de Burnout se apresenta. Você vai desempenhando aquela função anos a fio, até que um dia, não consegue mais ter o mesmo prazer no exercício de sua profissão.”, exemplifica Sarah Lopes.

A psicóloga pede atenção aos sintomas, que podem vir através de dores físicas como dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma e distúrbios gastrointestinais, respiratórios e cardiovasculares. Em mulheres, é comum alterações no ciclo menstrual. Ressalta que é preciso procurar um especialista, afinal, o Síndrome pode ser confundida com a depressão.

“Há diversos sintomas, que, em fase inicial, até se confundem com a depressão. Por isso, é importante um diagnóstico detalhado. O esgotamento físico e emocional é refletido através de comportamentos diferentes, como agressividade, isolamento, mudanças de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, falha da memória, ansiedade, tristeza, pessimismo, baixa autoestima e ausência no trabalho. Além disso, há relatos de sentimentos negativos, desconfiança e até paranóia em casos mais graves.”, acrescenta.

A Síndrome tem tratamento, e é importante o paciente estar disposto a mudanças de hábitos. “Além do tratamento, que inclui terapia e, se necessário, medicamentos, como antidepressivos, se faz necessária uma mudança no estilo de vida. A atividade física regular e os exercícios de relaxamento devem entrar para a rotina, pois ajudam a controlar os sintomas. É importante que o médico observe se é o ambiente profissional a causa do estresse ou se são as atitudes da própria pessoa que geram a crise.”, ressalta. 

Fonte: Assessoria de Imprensa

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