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Airbnb: Entenda como e porque a plataforma de hospedagem ganha adeptos
Em Aracaju e região, existem quase 900 acomodações ativas, com preços muito variados
Economia | Por Lucas Sá 28/08/2022 08h00


Para os viajantes, investigar a relação custo/benefício em hospedagem é quase sempre um grande desafio. Na busca por uma estadia bem localizada - conforme os interesses do turista - e segura, a economia tem sido um dos principais fatores que pesam na hora da decisão.

Há mais de dez anos no mercado, a plataforma Airbnb faz a intermediação entre turistas e pessoas que disponibilizam a esse público seus apartamentos ou casas ou mesmo quartos e suítes. A diversidade de opções e o custo quase sempre menor em relação aos hotéis chamam a atenção de quem pretende viajar.

Em Aracaju (SE), cerca de 470 imóveis, entre apartamentos, casas e quartos/suítes estão disponíveis para hospedagem. Esse número praticamente dobra quando as cidades na região metropolitana da capital são inseridas, chegando a 860 acomodações.

Por não existir um vínculo com órgãos reguladores, os anunciantes do Airbnb têm a facilidade de baixar o preço do aluguel em seus imóveis sem acabar no prejuízo. Isso representa uma disputa informal com a rede hoteleira, que se vê diante de uma vigorosa concorrência. O serviço de aluguel por temporada no Brasil é previsto na Lei nº 8.245, a chamada Lei do Inquilinato.

“O Airbnb é uma opção de hospedagem e tem o seu público e seu momento. Sempre existirá a hotelaria e os serviços prestados que são o grande diferencial, como também as estruturas e comodidades hoteleiras, os serviços de concierge, serviços de quarto, serviços de alimentação e profissionais experientes no turismo para atender as necessidades dos turistas”, disse ao F5 News a diretora executiva da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Sergipe (ABIH-SE), Dominique Paladino. 

No entanto, ela faz uma ressalva: “Há uma concorrência desleal considerando os custos dessa acomodação X custos hotelaria, impactando nos valores de venda, mas não só nessa plataforma,  em todas as plataformas que comercializam hospedagens desse tipo”.

De acordo com um estudo global realizado pelo próprio Airbnb, as mulheres que entraram na plataforma como anfitriãs entre janeiro de 2020 e fevereiro de 2021, oferecendo uma única acomodação para aluguel por temporada, somaram mais de US$ 600 milhões em renda no período. No Brasil, 54% dos anfitriões são mulheres.

“Eu comecei a empreender com o Airbnb há seis anos, no início eu testei com um imóvel que tinha e obtive um retorno positivo. A facilidade em alugar na plataforma foi um dos fatores que me conquistou, hoje tenho imóveis para alugar em cidades como Rio de Janeiro, São José dos Campos, Caldas Novas e estou começando em Aracaju também, porém ainda é algo tímido pois percebo uma certa resistência da população local por não conhecer muito da plataforma”, disse a designer de interiores Maisa Santana ao F5 News.

A plataforma é bem democratica e, além dos grandes empreendedores, há também os anfitriões que possuem apenas um imóvel e que utilizam o Airbnb para melhorar o orçamento familiar. "Já faz uns 3 anos que anuncio e hoje o Airbnb é um complemento da minha renda. Atualmente, possuo apenas um único imóvel, mas caso tivesse mais, eu anunciaria, pois só tive boas experiências”, disse o gerente administrativo Luiz Carlos ao F5 News.

De fato, o mercado e a sua competitividade são dinâmicos, surgem sistematicamente novas opções, com seus aspectos positivos e negativos.

“Eu conheci a plataforma quando fui estudar em São Paulo e estava procurando um apartamento. O que me chamou a atenção logo de cara foi justamente o preço que é abaixo do mercado, além da maior facilidade em alugar o imóvel, pois você não precisa de contratos e conversa diretamente como anfitrião, seja para ele alugar ou dividir a casa com você, porém acabei optando por um hotel”, disse ao F5 News a jornalista Érica Santos. 

“O fato que me fez escolher o hotel foi justamente a segurança, pois me senti mais segura nele. Na minha opinião, o hotel oferece também uma acomodação melhor, você paga mais caro e, em compensação, tem serviço de quarto e a comida prontinha pela manhã, além de certas comodidades que esses espaços propõem”, avalia Érica, reforçando o entendimento da diretora da ABIH/SE, Dominique Paladino.

Com mais de uma década de atuação, o Airbnb e outras plataformas de mesmo objetivo certamente vieram para ficar. Cabe aos viajantes fazerem suas escolhas, sob os parâmetros das respectivas necessidades, preferências e condições financeiras. 

Edição de texto: Monica Pinto
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