Após semanas em queda, gasolina começa o ano com reajuste em Sergipe | F5 News - Sergipe Atualizado

Após semanas em queda, gasolina começa o ano com reajuste em Sergipe
A tendência, segundo o Sindpese, é de ocorrerem novos reajustes ao longo do ano
Economia | Por Laís de Melo 04/01/2022 13h00


O ano de 2022 mal começou e os consumidores sergipanos já irão se deparar com preços mais altos nos postos de combustíveis. Isso porque, segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Sergipe (Sindpese), o ajuste nos preços aplicados aos produtos da Refinaria de Mataripe, na Bahia, começaram a valer no dia 1º de janeiro e já causam impactos em Sergipe, devido aos repasses das distribuidoras. 

A gasolina tipo A teve um aumento de R$ 0,21/litro, e o diesel também foi reajustado, em R$ 0,13. O Sindpese informa que o anúncio partiu da ACELEN, empresa integrante do grupo que assumiu a gestão da Refinaria Mataripe, antiga Refinaria Landulpho Alves (RLAM), que pertencia à Petrobras, localizada em São Francisco do Conde, na Bahia, e que atende a praticamente 70% do volume comercializado no Nordeste. 

O preço da gasolina vinha em queda no final de 2021, com redução de 2% no mês de dezembro, custando em média R$ 6,59 por litro, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em um levantamento feito na última semana do ano em 38 postos do estado. Ainda assim, o preço máximo chegou a R$ 7. Na prática, o consumidor não tem sentido no bolso o reflexo das reduções apontadas pela ANP. 

No Brasil, o preço médio da gasolina vendida nos postos do país avançou 46% no acumulado de 2021, ainda conforme levantamento divulgado pela ANP. O valor médio do litro do etanol, por sua vez, registrou alta de 58% no ano passado, de acordo com o órgão. Entre o começo e o fim de 2021, o valor médio do litro do diesel teve uma alta de 45%. No mesmo intervalo, o preço médio do gás de cozinha de 13kg teve alta equivalente a 36%.

De acordo com o Sindpese, a tendência é que em 2022 os preços dos combustíveis continuem subindo no Brasil. “Considerando que o preço do barril de petróleo no mercado internacional vem em alta, com a retomada da economia, desde 2021, a tendência permanece, até porque as demandas a nível nacional têm aumentado. Em Sergipe, já sentimos um reflexo, principalmente diante da venda da principal refinaria que atende o Nordeste, e isso cria uma insegurança maior, pois como o mercado é livre, a Petrobras não interfere mais na política de preços dessa refinaria”, explica o sindicato.

Edição de texto: Monica Pinto
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