Até 2023, mais de 63 mil trabalhadores industriais precisarão se qualificar em SE | F5 News - Sergipe Atualizado

Até 2023, mais de 63 mil trabalhadores industriais precisarão se qualificar em SE
Senai aponta que funções transversais tem maior demanda de formação profissional
Economia | Por F5 News 01/10/2019 09h15 - Atualizado em 01/10/2019 15h35


O estado de Sergipe precisará qualificar 63.183 trabalhadores em ocupações industriais nos níveis superior, técnico, qualificação e aperfeiçoamento, até 2023 para suprir a demanda de profissões ligadas à tecnologia. A conclusão é do Mapa do Trabalho Industrial para os próximos quatro anos, lançado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

De acordo com o Mapa, divulgado nesta segunda-feira (30), além de metalmecânica, que vai precisar de 1.193 técnicos, as áreas que mais vão demandar a capacitação de profissionais com formação técnica em Sergipe são transversais; energia e telecomunicações; informática; e construção.

Para orientar a oferta de cursos da instituição nos próximos anos, o estudo apresenta uma lista das áreas com maior demanda. Entre elas, funções que exigem qualificação de mais de 200 horas, a eletroeletrônica vai precisar do total de 3.369 profissionais capacitados e metalmecânica com uma necessidade de 2.569 - este último setor visto como estratégico para a indústria por transformar metais em diversos tipos de produtos.

Além dessas, outras áreas com maior demanda por formação são as transversais (89.533), que permitem ao profissional trabalhar em indústrias de qualquer área; logística e transporte (71.338); construção (66.668); couro e calçados (7.264); energia e telecomunicações (1.270); confecção e vestuário (1.232). Essas funções exigem nível técnico ou de qualificação em mais ou em menos de 200 horas, como o setor de alimentos (4.355 / + 200 horas) e (2.337 / -200h).

Qualificação nacional

Com os novos desafios do setor industrial, a educação profissional tem sido apontada como a solução tanto para repor vagas existentes de trabalhadores que se aposentarão ou se desligarão dos serviços, quanto para dar conta da modernização e da criação de novas vagas. O estudo detectou o potencial de criação de 33.453 vagas relacionadas às mudanças tecnológicas.

No país, 10,5 milhões de trabalhadores industriais precisarão se qualificar, a maior parte deverá passar por cursos de reciclagem ou de aperfeiçoamento. Em relação à necessidade total de capacitação de trabalhadores (empregados atuais e novos), o Senai constatou que as funções transversais exigirão a maior demanda de formação profissional. Dos 10,5 milhões, um total de 1,7 milhão atuam nessa categoria, que abrange profissionais de pesquisa e desenvolvimento, técnicos de controle da produção e desenhistas industriais, entre outras carreiras.

As demais ocupações que demandarão formação profissional nos próximos anos são metalmecânica (1,6 milhão), construção (1,3 milhão), logística e transporte (1,2 milhão), alimentos (754 mil), informática (528 mil), eletroeletrônica (405 mil) e energia e telecomunicações (359 mil). 

Em números absolutos, as ocupações de instaladores e reparadores de linhas e cabos elétricos, telefônicos e de comunicação de dados (14.367) devem ser as maiores em gerações de emprego, seguidas de operadores de máquinas de usinagem (5.356) e técnicos mecânicos na manutenção de máquinas, sistemas e instrumentos (3.560).

Já em taxas percentuais, o mercado de processos robotizados (22,9%), de nível superior deverá ser o maior beneficiado. Em seguida, técnicos em mecânica veicular (19,9%) e mais duas ocupações de nível superior: engenheiros ambientais e afins (19,4%) e pesquisadores de engenharia e tecnologia (17,9%). 

Nível superior - as áreas que mais precisarão de profissionais qualificados até 2023 são informática (368 mil), gestão (254,8 mil), construção (81 mil), metalmecânica (56,4 mil) e produção (40,3 mil).

Nível técnico - as demandas se concentram nos segmentos de logística e transporte (495,2 mil), metalmecânica (217,7 mil), energia e telecomunicações (181,4 mil), eletroeletrônica (160,4 mil), informática (160 mil) e construção (120,9 mil).

*Com informações da Agência Brasil

 

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