CNC: venda no Dia das Crianças pode ter o melhor desempenho em 4 anos
Economia 05/10/2017 13h50 - Atualizado em 05/10/2017 19h57O volume de vendas do comércio varejista no Dia das Crianças deverá registrar crescimento de 3,4% neste ano, o melhor desempenho desde 2013, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A estimativa é que as vendas durante o período devem movimentar R$ 7,4 bilhões e o crescimento já leva em conta os descontos relativos à inflação, na comparação com 2016 .
A confederação ressalta o fato de que “o resultado será o melhor registrado pelo varejo nesta data desde o crescimento de 5,1% verificado em 2013.
Para Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC, são vários os fatores que levam a este desempenho e não só as baixas taxas de inflação dos produtos destinados às crianças.
“A perspectiva mais favorável acerca do desempenho do setor na data comemorativa se insere em um contexto mais amplo, no qual a recuperação do mercado de trabalho, inflação baixa e juros em processo de redução permitem um resgate parcial das condições de consumo”, disse.
Vestuário e calçados em alta
Os setores com melhor desempenho nas vendas voltadas para o Dia das Crianças, de acordo com a CNC, serão os de lojas de vestuário e calçados, com crescimento esperado de 10,2%, seguido pelo de brinquedos e eletroeletrônicos, que deverá expandir 5,7%.
“Em ambos os casos, no entanto, as variações positivas esperadas para este ano não repõem as perdas verificadas no ano passado e chegam a -12,2% para vestuário e calçados e a -7,6% no de comércio de brinquedos”, afirmou Bentes.
A avaliação da CNC é de que a evolução recente do preço médio de 11 bens ou serviços mais demandados “tem demonstrado que a inflação associada à data comemorativa deverá ser a menor desde os 4,3% de 2001. Entre os itens que registraram as menores variações de preço, estão os chocolates em barra e bombons (-5,1%), CDs e DVDs (-0,7%) e brinquedos (2,1%).
Juros
A Confederação Nacional do Comércio ressaltou, ainda, o fato de que a queda na taxa média de juros ao consumidor, influenciada pela significativa desaceleração do nível geral de preços nos últimos meses, tem contribuído para reverter as perdas do varejo.
“Considerando os prazos médios vigentes – que se mantiveram praticamente estáveis no período – as prestações médias mensais de um empréstimo simulado de R$ 1 mil recuaram 8,3% nesse período, atingindo R$ 46,85 mensais, em agosto - a menor prestação nessa operação desde agosto de 2015 (R$ 46,75)."
Fonte: Agência Brasil
Houve retração de 0,3% em relação a março e 1,7% de aumento em comparação ao ano passado
A taxa que viabilizará o serviço começará a ser cobrada em 2025 dos proprietários
Dívidas terão desconto de até 80%, como negociado com Congresso
Levantamento realizado pelo órgão contempla 34 itens, divididos em cinco segmentos
As apostas podem ser feitas até as 19h nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa