Com feriados prolongados, hotéis de Sergipe estão otimistas com cenário de negócios
ABIH tem boa expectativa este ano, mas espera maior divulgação do destino para impulsionar o turismo no estado Economia 11/01/2017 10h55 - Atualizado em 11/01/2017 12h30Por Fernanda Araujo
Se em 2016 foi mais difícil “emendar” os feriados, em 2017 serão nove deles prolongados. Embora o setor varejista esteja preocupado com esse panorama, o setor do turismo em geral encontra nos períodos longos de descanso uma oportunidade de faturar mais.
Para o setor hoteleiro em Sergipe, a expectativa é boa. O vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do estado (ABIH), Paulo Viana, é otimista com as perspectivas de ocupação deste ano em comparação ao ano passado - nada animador para o segmento. Porém, ele diz esperar que as falhas cometidas em 2016 não se repitam.
“Por exemplo, São João só foi divulgado praticamente na semana do feriado, réveillon não teve a queima de fogos na Orla. Ou seja, que os nossos atrativos sejam divulgados com a devida antecedência, senão, vamos ficar só sonhando”, afirma Paulo Viana.
Os feriados prolongados são potenciais turísticos, mas, segundo ele, se essa oportunidade não for aproveitada pelo governo para divulgar o destino Sergipe, a movimentação de turistas no estado será aquém do esperado.
“Todos os estados do Nordeste têm feito parceria muito forte entre o trade turístico privado e o setor público. Aracaju, Sergipe é ainda pouco conhecido. Precisamos desenvolver um trabalho efetivo, ações mais arrojadas, para que mostre os atrativos e que os turistas se sintam motivados a vir. Temos que melhorar e muito essa divulgação”, argumenta o empresário.
Viana destaca que a movimentação dos turistas beneficia toda a cadeia de serviços, não apenas nos hotéis.
“Investir em turismo é retorno garantido em curto prazo, todo mundo é beneficiado, é o ambulante, os fornecedores de alimentos do interior e da capital, os postos de gasolina, o comércio em geral, restaurantes, táxis, artesanato. O turismo é a atividade econômica com menor custo para geração de emprego, que envolve mais de 70% segmentos da economia do país. Os investimentos já foram realizados pela iniciativa privada e pelo próprio setor público. Então é preciso que nós possamos vender esse produto, colocar Aracaju na vitrine”, completa.
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