Mercado sergipano tenta reverter quadro de desemprego, diz Fecomércio
Economia 06/03/2017 08h35 - Atualizado em 06/03/2017 08h53Por F5 News
Sergipe terminou 2016 com recorde no número de pessoas sem ocupação e começou 2017 com o nível de desemprego em alta. Apesar dos dados desanimadores, uma análise da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio/SE) indica que a recessão começa a perder força e o mercado se prepara para a retomada do crescimento, com consequente estabilização do nível de emprego.
O estudo da Federação, com base em dados do IBGE, releva que a fileira dos desempregados passou a contar com 55 mil novos sergipanos em apenas um ano. Com isso, aumentou também o número de pessoas trabalhando na informalidade. No ano passado, o grupo de trabalhadores sem carteira assinada chegou a 135 mil, um acréscimo de 37,5% em relação ao ano de 2015.
Os números, segundo o presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira, refletem as quedas no volume de vendas do comércio e de transações de negócios no setor de serviços. “Sem consumo, não há circulação de mercadorias produzidas pela indústria, que também desempregou”, observa.
Quem conseguiu manter o emprego formal também sofreu efeitos da crise na economia. O trabalhador sergipano viu sua renda média cair para de R$ 1.653, inferior a dois salários mínimos mensais. Como efeito dominó, o número de trabalhadores domésticos também sofreu uma redução de 18,7% entre os dois últimos anos, caindo de 47 mil para 38 mil.
O presidente da Fecomércio acredita que o volume de emprego poderá voltar a aumentar com as novas ideias apresentadas pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, que conta com seu auxílio na articulação para busca de novas oportunidades de atração de empresas para o estado, objetivando ampliar o leque da oferta de emprego em Sergipe.
“Tenho certeza que este será um ano melhor para o trabalhador sergipano. A Fecomércio está trabalhando em parceria com a Sedetec na atração de empresas de grande porte, para gerar novas vagas no mercado de trabalho para a população de nosso estado. Na crise encontramos oportunidades e isso está sendo estudado pelo secretário José Augusto e pelas entidades de classe do setor produtivo. A Fecomércio, Federação das Indústrias, entidades empresariais estão somadas para que consigamos buscar a reversão desse quadro, e certamente conseguiremos enfrentar a crise, levantando nossa economia e criando novas oportunidades de trabalho para o povo sergipano, com novas iniciativas de negócios em todos os setores da economia”, afirmou Laércio Oliveira.
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