Principal meta dos brasileiros para 2016 é sair do vermelho, revela SPC
Pesquisa mostra que 42% dos inadimplentes não sabem valor da dívida Economia 05/01/2016 11h12Da Redação
O ano de 2016 começa com uma perspectiva nada otimista para a economia e com o agravamento da crise política torna ainda maior o grau de incerteza. Com isso, os consumidores se preparam para enfrentar situações adversas ao longo do ano e que, segundo especialistas, devem ser parecidas com as de 2015. Entretanto, muitos brasileiros estão dispostos a reverter este quadro. Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (5) pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelou que a principal meta deste ano para 36,8% da população é sair do vermelho, pagando todas as contas que estão vencidas.
Ao longo de 2015 os brasileiros alegaram dificuldade para manter as contas em dia, tendo ficado muitos meses no vermelho. O Estudo mostrou que um em cada cinco entrevistados garante ter ficado com o nome sujo por não ter pago todas as contas.
Entre os consumidores que possuem contas atrasadas e estão negativados, o vilão foi o cartão de crédito: 64,6% deixaram de pagar ao menos uma parcela, aumentando para 80,8% entre as mulheres.
Dos brasileiros que têm conta em atraso, 59,6% pretendem limpar o nome nos próximos seis meses. Por outro lado, praticamente quatro em cada dez pretendem, mas não têm previsão de quando isso será possível. O estudo indica que o valor médio de todas as dívidas dos consumidores inadimplentes, incluindo juros e multas, chega a R$ 11.472. No entanto, chama atenção o fato de que 42,8% dos entrevistados não sabem quanto devem. O risco de não conseguir pagar as dívidas também aparece como o maior temor para 2016 da maioria dos entrevistados.
O estudo do SPC Brasil comprova que a deterioração da economia do país teve impacto direto no consumo das famílias, causando um retrocesso frente às conquistas nos últimos anos. “Metade dos entrevistados (50,8%) teve de abrir mão de muitos itens aos quais tinha acesso e comprava, já que as coisas estão mais caras e não dá mais para comprar tudo. Além disso, o brasileiro precisou mudar alguns hábitos de consumo ao longo do ano, em especial abrindo mão do lazer. Os itens que mais sofreram cortes foram o almoço, jantar e o lanche fora de casa (68,7%); os produtos supérfluos de supermercado (65,6%); produtos de vestuário, calçados e acessórios (60,3%); e bares, casas noturnas e baladas (57,5%)”, revela a pesquisa.
*Com informações do SPC Brasil
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