Resultado sobre arrendamento da Fafen só deve sair em novembro
Unidade de Laranjeiras (SE) continua hibernada; três empresas têm interesse na planta Economia | Por Will Rodriguez e Fernanda Araujo 13/08/2019 15h00 - Atualizado em 13/08/2019 15h09A Petrobras estendeu o prazo para apresentação das propostas de arrendamento da Fábrica de Fertilizantes de Sergipe (Fafen). A medida foi aprovada após intermediação do governo do Estado devido à necessidade de ajustes nos projetos das empresas pré-qualificadas pela estatal para a negociação iniciada no mês de abril.
Agora, as empresas interessadas em assumir a operação da planta em Laranjeiras (SE) terão até o dia 11 de novembro próximo para apresentar suas propostas. O prazo inicial havia expirado na sexta-feira (9) passada.
O objetivo, informou a Petrobras ao F5 News, é proporcionar às licitantes "um prazo adicional para desenvolvimento de estudos e esclarecimentos de eventuais dúvidas adicionais relativas ao recém firmado Termo de Compromisso de Cessação (TCC)".
O termo foi celebrado entre a Petrobras e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) estabelecendo o limite de prazo até o final de 2021 para que a empresa deixe a posição dominante no mercado de gás natural, envolvendo venda de ativos e de participações nos segmentos de transporte e distribuição.
Amparada em uma liminar da Justiça Federal deferida no final de julho, a Petrobras mantém a unidade de fertilizantas hibernada. Segundo a petroleira, as três empresas pré-qualificadas para participar do processo de licitação concluíram as etapas de visitas técnicas e receberam as respostas para os esclarecimentos solicitados sobre as unidades.
Na esfera estadual, a Secretaria do Desenvolvimento Econômico trabalha junto às empresas que participam da licitação com a finalidade de viabilizar um ambiente de negócios propício à retomada das atividades. Participam deste processo as empresas Proquigel Química S.A.; PJSC Acron e Formitex Empreendimentos e Participações Ltda. Vencerá aquela que apresentar o maior preço para o arrendamento no período de dez anos, renováveis por mais dez.
Segundo o secretário do Desenvolvimento, José Augusto Carvalho, a operação da Fafen é essencial neste momento em que o estado busca projeção no mercado do gás, respaldado em sua capacidade produtiva. "O fertilizante nitrogenado tem sua única matéria-prima e seu combustível é o gás. No custo do fertilizante, falando da uréia, 56% é proveniente do gás, ou seja, como a natureza deixou o gás na nossa costa, temos que aproveitar", declarou ao F5 News.
A fábrica de Sergipe entrou em operação em 6 de outubro de 1982 e marcou um novo ciclo do desenvolvimento no estado. A unidade tem capacidade de produção total de ureia de 1.800 t/dia. Também comercializa amônia, gás carbônico e sulfato de amônia (também usado como fertilizantes, capaz de produzir até 303 mil toneladas/ano, equivalente a 80% da exportação da região Nordeste em 2014). Mas, segundo a Petrobras, só tem dado prejuízos consecutivos.
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