Retomada do crescimento passa por aprovação das reformas, diz Fies
Economia 24/05/2017 18h26O Brasil passa por uma nova turbulência política. Mas, se o país quiser realmente sair da crise econômica – e já dá sinais que isso está acontecendo – as reformas trabalhista e previdenciária devem ser concretizadas o mais rápido possível. O déficit das contas públicas é um peso que o governo atual busca sanar, mas sem tais mudanças, a situação tende a ficar insustentável com o decorrer do tempo.
Nesse ponto, a reforma previdenciária é primordial para garantir o futuro das aposentadorias da população. Atualmente, o país conta com 33,2 milhões de aposentados e 52,1 milhões de pessoas contribuindo à Previdência. Um dado importante para entender a importância dessa questão é que de acordo com o IBGE, a expectativa de vida do brasileiro passou de 69,8 anos no ano 2000 para 75,5 anos em 2015. E a taxa de fecundidade que em 1980 era de 4,1 filhos nascidos vivos por mulher caiu para 1,7 em 2015. Resumindo: a população envelhece de forma constante e o número de jovens não suprirá a demanda necessária para garantir uma situação sólida da nossa Previdência.
Um número que também colabora para esse caos em que está a Previdência, e que faz mais do que necessária a sua reforma, é que a média da idade que o brasileiro que trabalha na iniciativa privada se aposenta é uma das menores do mundo. Em média, no Brasil ela é de 59,4 para homens e 57,7 para as mulheres. México, Chile, Japão, Portugal, Estados Unidos, Turquia, Suécia, Reino Unido e França (veja quadro ao lado) têm as médias de idades de aposentados mais elevada que a brasileira.
No cenário de hoje, o Brasil gasta 13% do Produto Interno Bruto (PIB) na Previdência. Dados do Governo Federal apontam um déficit em 2016 de R$ 149,7 bilhões e, a previsão, é que em 2018 esse número chegue a R$ 305,43 bilhões. É uma situação insustentável. Gastos dessa monta atravancam os investimentos em outras áreas como saúde, educação, infraestrutura e segurança.
Para a Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), as reformas são um passo importante, e crucial, para a retomada do crescimento do país. Não obstante, retornando a pujança de investimentos do setor privado na construção de um país que gere mais empregos e que busque sempre a competitividade da nossa indústria perante os países mais desenvolvidos no setor.
Fonte: Fies
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