Sergipe perde 1,9 mil vagas com carteira assinada no 1º trimestre de 2022
Dados do Caged mostram desaceleração em relação ao mesmo período do ano passado Economia | Por F5 News 30/04/2022 08h30Sergipe fechou o primeiro trimestre deste ano com saldo negativo na geração de emprego formal. O estado perdeu 1,9 mil vagas com carteira assinada de janeiro a março, o montante do desempenho negativo do mercado sergipano, que registrou mais demissões do que contratações em dois dos três meses.
Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência esta semana.
O saldo é resultado entre 27.844 mil admissões e 29.814 mil desligamentos nos três primeiros meses do ano. O volume do primeiro trimestre é menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando Sergipe perdeu 353 mil postos com carteira, conforme dados atualizados pelo governo nesta semana.
Em março, foram perdidas 2,5 mil vagas, saldo que mostra desaceleração tanto em relação a fevereiro deste ano, quanto a março do ano passado. O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada caiu de R$ 1.910,79, em fevereiro, para R$ 1.872,07 em março.
Analistas de mercado justificam que a perda de ritmo na abertura de postos observada no primeiro trimestre se deve, em parte, por conta da base de comparação. Os especialistas entendem que se a comparação fosse 2021 com 2020, existiria mais espaço para que números maiores fossem gerados, considerando ainda que, no começo do ano passado, o país vinha se recuperando do momento mais crítico da pandemia.
A análise por setor demonstra que apenas a Construção Civil e os Serviços tiveram desempenho favorável na geração de emprego em Sergipe no primeiro trimestre. Já para o Comércio, a Agropecuária e a Indústria houve mais demissões do que novas contratações.
Brasil
No país, o saldo do emprego formal é positivo em 615.173 vagas no primeiro trimestre. Em março, o mercado de trabalho desacelerou e registrou um saldo positivo de 136.189 carteiras assinadas após a criação de 329.404 vagas em fevereiro.
O resultado do trimestre na média nacional foi puxado pelo setor de Serviços, seguido por Indústria e Construção. O Comércio também ficou no vermelho no acumulado do ano.