Sergipe criou mais de 11 mil vagas formais de trabalho em 2014
Estado foi o quarto do nordeste que mais gerou emprego Economia 12/09/2015 07h02Da Redação
O estado de Sergipe criou 11.248 novas vagas de empregos com carteira assinada no ano passado. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho esta semana. De acordo com os números, o ano terminou com um total de 417 mil empregos formais, 2,77% a mais que em 2013, quando havia 405.775 empregos formais no mercado de trabalho sergipano.
O percentual é bem superior a média do país, cujo crescimento no número de vagas foi de 1,27%. O estado também está bem posicionado em relação aos demais estados do Nordeste, pois registrou o quarto maior aumento no número de postos de trabalhos disponibilizados na região ficando atrás apenas dos estados do Ceará, Piauí e Paraíba, respectivamente.
O Ministério também divulgou os dados relacionados a remuneração média dos trabalhadores no período analisado. O sergipano recebeu em média 2.140,20 reais em 2014, o que representa uma alta de 0,75% em relação ao salário médio pago em 2013 (2.124,20 reais).
O relatório também aponta que os homens continuam ganhando mais do que as mulheres, entretanto, elas obtiveram maiores reajuste e registraram aumento médio de 1,49% em seus subsídios, enquanto o dos homens cresceu apenas 1,34% em média.
De acordo com os dados, o ano passado não foi satisfatório para os setores da construção civil e administração pública, eles foram os únicos que apresentaram uma redução no número de vagas ofertadas. Foram 2.198 postos de trabalho a menos nos canteiros de obras e 1.695 a menos no funcionalismo.
Por outro lado, os setores de serviços (8.999), comércio (3.161), agropecuária (1.343) e indústria de transformação (1.145) tiveram saldos positivos e contrataram mais do que demitiram. Na área do extrativismo mineram foram criadas 290 novas vagas e nos serviços industriais de utilidade 203.
Brasil
Em todo país, foram criadas 623,1 mil vagas formais de trabalho nos setores público e privado em 2014. O resultado, no entanto, é menor que o total de empregos gerados em 2013 (1,490 milhão). Em números absolutos, este é o mais baixo resultado de geração de vínculos empregatícios desde 1999.
Conforme o ministro do Trabalho, Manoel Dias, o governo prepara políticas públicas para reverter os números. “O governo anunciará até o fim do mês uma serie de políticas públicas para criar maiores condições de acesso aos jovens ao mercado de trabalho”, adiantou o ministro.
Manoel Dias informou que os números da Rais em 2014 são “positivos”. “[Os números apontam] que o Brasil não manteve o mesmo ritmo [de crescimento] de anos anteriores, mas contribuíram para manter a geração de empregos e o aumento real do salário.”
Sobre 2015, Dias afirmou que o país passa por “dificuldades” e que isso preocupa o governo. “De janeiro a julho deste ano, o Brasil fechou 493,1 mil postos de trabalho, menos de 1% do mercado de trabalho. Nos preocupa, tanto que o governo está tomando medidas para superar esse momento de dificuldades e recuperar a capacidade de investimentos”, disse.
O ministro citou o Programa de Proteção ao Emprego e os investimentos por meio do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), mas evitou fazer projeções para a Rais de 2015.
Diferentemente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que abrange a criação de postos de trabalho no setor privado, os números da Rais incluem também os servidores públicos federais, estaduais e municipais, além de trabalhadores temporários.
*Com informações da Agência Brasil
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