Pelo quarto mês consecutivo, o mercado de trabalho de Sergipe registrou saldo positivo. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (23) pelo Ministério da Economia, apontam que o estado criou 2.832 vagas de empregos formais em novembro. 

Sergipe encerrou o período com mais admissões do que demissões (7.268 admissões contra 4.436 desligamentos), uma geração de 2.832 postos de trabalho com carteira assinada no mês passado.

Novembro é o terceiro melhor desempenho de empregos no estado neste ano. O número de novas vagas é o menor em relação aos meses de setembro e outubro, porém maior em comparação a agosto. No oitavo mês, quando a economia voltou a esboçar crescimento, foram registradas 348 vagas de empregos; em setembro, 3.631 e em outubro, 3.494.  

Diferente de outubro, em que a indústria continuou sendo a maior responsável pelo reaquecimento do mercado sergipano e em que todos os segmentos da economia tiveram mais contratações que demissões, em novembro o setor da construção, apenas, apresentou queda (-108 vagas de empregos formais). Desta vez, o comércio saiu na frente, acrescendo 1.380 trabalhadores formais ao setor; seguido do setor de serviços com 1.085 vagas de trabalho. Completando o ranking das atividades econômicas vem a indústria (422 vagas) e agropecuária (53).

Fonte: Caged

Com 4.393 admissões contra 2.541 desligamentos, a capital sergipana, Aracaju, encerrou o mês passado com 1.852 vagas de emprego, número maior em comparação aos três meses anteriores e o melhor desempenho no ano. O décimo mês teve saldo positivo de 1.397 vagas, enquanto setembro 372 e agosto 287 postos de trabalho. Os meses de janeiro e fevereiro também tiveram saldo positivo, 379 e 879 vagas respectivamente, porém, desde o surgimento da pandemia e as restrições impostas por ela, entre março e julho houve queda. O pior impacto foi registrado no mês de abril, com a perda de 3.246 vagas.

Os números revelam que, no acumulado de 2020, considerado até o mês de novembro, Sergipe fechou com saldo negativo de vagas (-5.177) - a diferença entre 65.711 admissões e 70.888 desligamentos. Janeiro teve um pequeno saldo positivo com 152 postos de trabalho, no entanto, de fevereiro a julho, só houve saldos negativos, o pior registro foi no mês de abril com -5.457 vagas de trabalho.

No país

Em novembro, o emprego formal teve o melhor resultado da série histórica no Brasil, desde a pesquisa iniciada em 1992. É o quinto mês consecutivo em que o número de contratações com carteira assinada supera o de demissões. O Caged registrou criação de 414.556 mil vagas com carteira assinada no mês. Foram 1.532.189 admissões e 1.117.633 desligamentos. O saldo acumulado no ano ficou positivo pela primeira vez e chegou a 227.025 postos de trabalho criados ao longo do ano.

Entre as atividades econômicas, o destaque na geração de empregos foi o comércio e serviços, 179.077 e 179.261 postos de trabalho, respectivamente, seguido da indústria (51.457) e construção (20.724). Já agropecuária teve saldo negativo (-15.353).