Nesse sábado (3), o Festival de Artes de São Cristóvão chegou a sua terceira noite e, mais uma vez, encheu de gente e alegria as ruas do Centro Histórico da Cidade Mãe de Sergipe.

Durante o dia, cortejos e exposições artísticas tomaram as ladeiras do município, seguidas pelo público sempre atento e registrando todos os momentos. Pela noite, as tão esperadas atrações musicais fizeram todos se deslocarem para lá e para cá entre os três palcos do festival. 

O Palco Largo do Rosário foi animado pelos artistas sergipanos Pardal MC, MariaMilena, Táia e KilodoInhame.

No Palco Frei Santa Cecília, Rebecca Melo, Almério, Sandyalé e João Suplicy cantaram clássicos da MPB e do rock nacional com a ajuda do público. O destaque da noite foi Almério, que tirou o povo do chão com sucessos do eterno Cazuza.

A programação do palco principal, o Palco Gal Costa, foi toda composta por mulheres. Abrindo a noite com meia hora de atraso causado pela passagem de som de Daniela Mercury, a sergipana Anne Carol brilhou com suas composições.

Em uma noite escura e chuvosa, Larissa Luz iluminou o palco e deu continuidade à programação, tirando o público do chão e conquistando novos fãs.

A cantora soteropolitana também emocionou todos ao homenagear as eternas Elza Soares, Nina Simone e Gal Costa, que estaria se apresentando nesta edição do Fasc.

Em seguida, Daniela Mercury cantou e se manifestou contra todos os tipos de preconceito. A cantora passou cerca de três horas no palco. Para muitos foi um presentão, porém o show extenso comprometeu o horário da artista seguinte - MC Tha -, atrasando sua apresentação, o que está sendo motivo de críticas nas redes sociais.

Assim, com duas horas de atraso, a MC Tha encerrou a programação quase às 5h da manhã, mas o horário não a impediu de levar o público à loucura com seus hits dançantes. 

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E nem mesmo a chuva atrapalhou a noite. Para o professor Lucas Eduardo, de 26 anos, o tempo não foi impedimento para curtir o festival. “O pessoal se juntando só molha do ombro para cima, então está tudo certo. Hoje foi sensacional. Não conhecia a maioria das bandas, mas todas as que vi achei sensacionais. A cidade é muito receptiva, o pessoal é muito camarada”, disse ao F5 News.

Assim como ele, o publicitário Weber Queiroz, de 22 anos, contou que está usufruindo da festa ao máximo “Estou aproveitando o festival de diferentes maneiras, vindo cedo, aproveitando as atrações culturais, além dos shows. É uma variedade de entretenimento, de gastronomia, de música, de cultura, tudo no mesmo espaço”, disse ao portal.

Segundo a estudante Lisane Rocha, de 21 anos, o festival traz a mesma sensação do carnaval de Salvador (BA), uma das maiores festas do país. “Eu adorei, a energia foi única, é uma vibe que eu curto bastante. Estou bem animada”, afirmou.

Festival de artes de São Cristóvão
A primeira edição do FASC ocorreu em 1970 e foi palco de grandes artistas sergipanos e nacionais. O evento foi descontinuado em 2005 e retomado apenas em 2017, revivendo a programação cultural da Cidade Histórica.

Além de atrações musicais, o festival conta com exposições culturais sobre os mais diversos temas. 

Por conta da pandemia de covid-19, o evento estava suspenso há dois anos, e sua última edição foi realizada em 2019.

Confira a programação completa.