E-Prix de São Paulo: Confira os pilotos em Carga Alta e Bateria Fraca | F5 News - Sergipe Atualizado

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E-Prix de São Paulo: Confira os pilotos em Carga Alta e Bateria Fraca
F5 News cobre a competição com os carros elétricos mais velozes do mundo
Esporte | Por F5 News 12/03/2024 13h46


A cobertura do portal F5 News para categoria que mais cresce no automobilismo mundial terá mais uma ação neste final de semana, com a presença do único jornalista sergipano credenciado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Marcio Rocha, na cobertura da Fórmula E, no circuito do Anhembi, em São Paulo. 

A corrida que acontecerá neste sábado (16) tem pelo segundo ano seguido cobertura in loco a cargo do jornalista - também colunista de F5 News na área de Economia

Marcio antecipa que irá trazer todas as informações sobre a competição dos carros elétricos mais velozes do planeta. "A quarta etapa do campeonato mundial apresenta um cenário interessante para a competição. A pista de 2.960 metros de extensão conta com três grandes retas, que levarão os carros a ultrapassarem os 320 Km/h em velocidade total e 11 curvas desafiadoras para os pilotos das 11 equipes participantes do campeonato", explica.

F5 News traz nessa prévia da corrida em São Paulo um panorama do campeonato, com os pilotos que chegam para a competição neste sábado (16) às 14h. A corrida será transmitida em TV aberta pela Band e em canal fechado pelo BandSports. Além disso, a Fórmula E também terá parceria com o Grande Prêmio, para transmissão online. O leitor do portal poderá acompanhar flashes da corrida em nossas redes sociais.

Seguindo a ordem da tabela do campeonato, Marcio Rocha apresenta os pilotos deste ano. Os 11 primeiros na seção Carga Alta e os 11 derradeiros em Bateria Baixa.

Carga Alta:
Nick Cassidy – Jaguar TCS Racing: O piloto neozelandês lidera o campeonato, com 57 pontos, sendo o único piloto que esteve no pódio nas três primeiras corridas do ano, com dois terceiros lugares na Cidade do México e Arábia Saudita 1, e vencendo a corrida 2 da Arábia Saudita. Nick vem com muita vontade de vencer neste ano, considerando que foi o segundo colocado na corrida do ano passado. Está em um bom momento e animado com seu conjunto quase perfeito entre chassis e trem de força da equipe inglesa.

Pascal Werhlein – TAG Heuer Porsche: O vice-líder do campeonato dominou a corrida mexicana, primeira etapa do campeonato, faturando 28 pontos, dos 38 que possui, com a pole position, vitória e volta mais rápida da corrida. Nas terras árabes, Werhlein não teve um aproveitamento tão bom, conseguindo apenas a oitava e sexta posições, nas duas corridas. Entretanto, não pode ser subestimado. Afinal, o alemão tem muita vontade de vencer em São Paulo, assim como quer se manter na disputa pelo título mundial desse ano.

Jean-Eric Vergne – DS Penske: O francês bicampeão da categoria está em terceiro lugar no campeonato, tendo 33 pontos, com um desempenho razoável na corrida do México, onde chegou em sexto lugar, um trabalho muito forte na Arábia, na primeira corrida e outra atuação mediana na segunda corrida em Diriyah, quando ficou em oitavo. Pode surpreender devido à sua alta qualidade técnica, mas ainda aparenta dificuldades com o conjunto carro/trem de força. 

Jake Dennis – Andretti Formula E: O campeão do ano passado atualmente tem 28 pontos, vem na quarta posição no campeonato, com uma corrida discreta no México, chegando na nona posição, e uma vitória avassaladora na primeira etapa de Diriyah, fazendo uma corrida maiúscula. Na segunda corrida árabe, não pontuou. Dennis quer se redimir da corrida brasileira do ano passado, quando não terminou por uma colisão contra o muro e vem na intenção de se recuperar para conquistar uma boa posição, até mesmo a vitória. Devemos lembrar que Dennis teve uma temporada de altos e baixos no ano passado, mas conseguiu ser campeão devido à sua regularidade de resultados.

Mitch Evans – Jaguar TCS Racing: O neozelandês, vencedor do E-Prix de São Paulo do ano passado, não está em um bom momento. Com 21 pontos, resultado de dois quintos lugares no México e Arábia Saudita 1, numa corrida que poderia ter sido, talvez, segundo colocado, e um décimo lugar na segunda corrida árabe, Evans está em um momento de busca pela recuperação de resultados positivos e conhece muito bem o traçado do Anhembi, a ponto de saber os melhores pontos para conseguir escalar o pelotão. Não pode ser subestimado e certamente quer dar uma guinada em seu desempenho na temporada. 

Maximilian Günther – Maserati MSG Racing: O alemão continua tendo desempenho regular neste ano, assim como foi no ano passado. Pontuou nas três primeiras corridas e ocupa a sexta posição do campeonato, com 20 pontos. Conseguiu um quarto lugar no México, mais um sétimo e um nono lugares na Arábia. Não se pode esperar muito do carro que pilota, mas no ano passado evoluiu bastante e neste E-Prix de São Paulo, pode surpreender, mas não a ponto de vencer.

Robin Frinjs – Enivision Racing: Com um equipamento excelente, o piloto holandês está apresentando um bom desempenho de recuperação neste início de temporada. Não terminou a corrida mexicana, conseguiu um décimo lugar na corrida 1 da Arábia e o segundo lugar na segunda corrida. Frinjs se encontrou com o carro após a volta para a equipe. Seu desempenho no ano passado com a Abt Cupra foi sofrível e agora, o holandês que tem 19 pontos, quer mostrar o que é capaz com o carro que, em tese é a segunda força do grid, por ter trem de força da Jaguar. 

Sebastién Buemi – Enivision Racing: Desde o início da história da Fórmula E, Buemi lá está, com performances altamente competitivas, oscilando com momentos ruins. E este ano não está sendo muito bom para o francês. Teve uma excelente corrida no México, ficando em segundo lugar, conquistando todos os 18 pontos que tem no campeonato. Vem de um fim de semana para ser esquecido na Arábia, quando ficou em 12º na corrida 1 e não largou na corrida 2, devido a problemas com seu carro. Tem um ótimo equipamento, mas não dá pra criar expectativas sobre ele, devido ao desempenho irregular dos últimos anos na categoria. 

Oliver Rowland – Nissan Formula E: O britânico tem 18 pontos no campeonato, todos conquistados na segunda corrida de Diriyah, quando subiu ao pódio em terceiro lugar, mais os pontos somados pela pole-position. Antes disso, saiu zerado nas duas primeiras corridas. Tem muita garra, é um ótimo piloto, mas o equipamento não entrega há muito tempo. Desde a época da Renault e-Dams, que não conseguem fazer um bom conjunto.

Jake Hughes – Neom McLaren: Os carros laranjas têm bons pilotos em seus cockpits e Hughes é sem dúvida um grande nome para a categoria. Ocupa a décima posição do campeonato, com 18 pontos, resultado de um sétimo lugar no México, uma corrida sem pontuar na Arábia e a segunda corrida árabe com um ótimo quarto lugar. Chega animado para correr em São Paulo e mostrar que está em ascensão.

Stoffel Vandoorne – DS Penske: Detentor de um título, Vandoorne não começou o ano bem, tendo desempenho irregular para sua envergadura profissional. Pontuou no México, em oitavo lugar, saiu zerado da primeira corrida árabe e conseguiu um quinto lugar na segunda corrida. Vem para o Brasil com 14 pontos, ocupando a 11ª posição no certame. Entretanto, sempre tem um coelho na cartola e podemos esperar grandes performances do belga. Deverá fazer uma boa corrida, para se reposicionar no campeonato.

Bateria Baixa:
Sam Bird – Neon McLaren: Um excelente piloto, o qual arrisco a dizer que é o melhor dos pilotos que não conseguiram ser campeões da categoria, mas que não está em boa fase. Agora no bólido da McLaren, em três corridas, conseguiu apenas 12 pontos, com um quarto lugar na corrida 1 de Diriyah. Nas outras duas etapas do campeonato saiu sem nenhum pontinho. Amarga uma décima-segunda posição no campeonato, abaixo do que tem de capacidade e habilidade para pilotar. Quem sabe o britânico não apresenta um bom desempenho no Anhembi? Ano passado, ele foi terceiro colocado.

Norman Nato – Andretti Fórmula E: Um piloto mediano que está em um carro bom. Vamos ver o que o francês, que tem apenas 9 pontos na tabela, decorrentes de um décimo lugar no México e um sexto lugar em Diriyah, na corrida 1. Poucos resultados, mas normais para o piloto. Não esperemos muita coisa dele, mesmo tendo um excelente conjunto. A meu ver foi uma aposta errada da Andretti, que muito dificilmente será compensada.

Sacha Fenestraz – Nissan Formula E: O problema do franco-argentino não é ser um piloto ruim, até porque não é. Mas o conjunto ruim da Nissan não o ajudará a ir muito longe em São Paulo. No ano passado, Fenestraz ficou pelo caminho, sem terminar a corrida, mas neste ano certamente poderá fazer melhor.

Sérgio Sette Câmara – ERT Fórmula E: O brasileiro mais bem colocado na tabela do campeonato, mais uma vez sofre por andar em um carro ruim e problemático. Não se sabe bem qual o potencial que o mineiro pode apresentar, devido a toda sua carreira na categoria sempre ter sido a bordo de carros realmente muito ruins, e a ERT não foge à regra. Teve um desempenho muito bom na classificação da corrida 1 em Diriyah, mas despencou pelas tabelas e finalizou em nono lugar, conquistando dois pontinhos. Muito dificilmente o veremos ser competitivo na pista de São Paulo.

Edoardo Mortara – Mahindra Fórmula E: Mortara é um ótimo piloto que neste ano amarga estar pilotando no pior carro da categoria. Sua equipe, a indiana Mahindra, não conseguiu produzir um trem de força bom no ano passado, chegando a abandonar a participação em corridas por riscos de segurança. Neste ano a situação é a mesma, sem um bom conjunto, certamente não o veremos repetir as grandes atuações que apresentou nos tempos de Venturi. Terminou as três corridas, mas sua melhor colocação foi o 11º lugar na segunda corrida árabe.

Nico Müller – ABT Cupra: Tal como seu compatriota Mortara, o suíço não tem um conjunto bom. Anda com a mesma unidade de potência da Mahindra, que foi uma aposta da equipe alemã ABT, que deu completamente errado no ano passado. Assim como Mortara e todos os outros que estão abaixo dele, não tem nenhum ponto e é praticamente impossível que consiga um bom resultado em São Paulo.

António Félix da Costa – TAG Heuer Porsche: Um ótimo piloto, dono de um título mundial, que se encontra em péssima fase. Não pontuou ainda neste ano, mas tem plenas condições de recuperação no Anhembi. Por ter um dos melhores carros da temporada, poderá sim fazer um trabalho interessante em São Paulo e tentar dar a volta por cima no campeonato. Entretanto, precisa fazer isso agora, buscar resultados para uma tentativa de conquistar vitórias. O bicampeonato, para o português, já começa a ser um sonho distante neste ano.

Nyck De Vries – Mahindra Fórmula E: O campeão do ano de 2021 volta para a categoria depois de ter sido defenestrado da Fórmula 1, de maneira injusta. A experiência traumática se soma agora ao fato de estar pilotando o pior carro da Fórmula E, que é muito abaixo da sua capacidade técnica. O holandês é o melhor piloto da “turma do fundão”, mas o carro não o ajudará em nada a escalar posições na corrida deste sábado. A volta para a categoria elétrica neste ano pode ser importante para que consiga um bom contrato em 2025, mas 2024 para ele já começou completamente perdido.

Jehan Daruvala – Maserati MSG Racing: O piloto indiano é aquele que as pessoas se perguntam: “como é que esse cara tá aí?”. Não é bom de braço, fez uma atuação discreta na Fórmula 2, sua última competição disputada, não apresentava resultados interessantes e conseguiu uma vaga na equipe italiana, com o apoio de uma empresa que investe consideravelmente no esporte à motor. Não está à altura do companheiro de equipe, Günther, e não ajudará em nada a Maserati a conquistar um bom posicionamento no campeonato mundial. Chega apagado em São Paulo e é praticamente impossível que desponte em um lampejo de qualidade na corrida.

Lucas Di Grassi – ABT Cupra: O campeão mundial de 2017 está na pior fase de toda sua carreira no automobilismo. Excelente piloto, talvez o melhor da categoria, o brasileiro amarga uma temporada sofrível no ano passado pela Mahindra e outra agora pela ABT Cupra. Conhece o time como ninguém, tendo resultados muito bons e 13 vitórias conquistadas pelo time alemão. Este ano continuará sendo de dificuldades para Di Grassi, mas o contrato da ABT com a Mahindra acabará no final da temporada. Conseguindo um powertrain melhor, de certo que voltaremos a vê-lo entre os cabeças. Todavia, em São Paulo, ficará circulando entre os últimos colocados. Os erros de hoje podem ser os acertos de amanhã.

Dan Ticktum – ERT Fórmula E: Outro que nos leva a se perguntar o que está fazendo na categoria. Desde sua saída conturbada da Fórmula 2, não conseguiu mostrar talento na Fórmula E. Tá certo que o carro chinês não ajuda, e o britânico é um cara rápido. Porém, sua alternância entre atuações geniais e fracassos retumbantes não o colocam em um bom posicionamento diante dos pares em pista. Ticktum precisa amadurecer para mostrar seu real potencial e não é na ERT que isso acontecerá. Por enquanto, sua presença continua sendo questionada.

Edição de texto: Monica Pinto
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