No Dia do Atleta, conheça histórias de atletas sergipanos | F5 News - Sergipe Atualizado

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No Dia do Atleta, conheça histórias de atletas sergipanos
Atletas de diversas modalidades relatam a importância do esporte em suas vidas.
Esporte 16/12/2022 19h30


No dia 21 de dezembro, comemora-se o Dia do Atleta. A data foi instituída em 1961 pelo então presidente Jânio Quadros, com o intuito de celebrar o esforço das pessoas que se dedicam ao esporte, seja por hobby, como uma profissão ou para manter uma boa qualidade de vida. Com a realização da Copa do Mundo do Catar, o mundo inteiro voltou seus olhos para o esporte mais popular, o futebol, mas o Dia do Atleta contempla os praticantes das mais diversas modalidades esportivas.

O estado de Sergipe tem sido um celeiro fértil para as mais variadas modalidades, sendo inclusive a sede da ginástica artística e rítmica do país. Gilvandro Ferreira, conhecido como Nando Lee, é professor de Educação Física do UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau Campina Grande e também atleta de artes marciais como o kung-fu, karatê, judô e boxe chinês. Segundo ele, há um enorme potencial em Sergipe (e no Brasil) para a formação de novos atletas no campo das artes marciais, mas isso exige uma mudança. “Devemos mudar a relação de cultura no nosso país e no nosso estado, principalmente em relação a se minimizar, achar que não é tão grande quanto seria; pelo contrário, nosso esporte, nossa arte marcial, é gigante, basta entender o quanto ela é para ver o quanto seria lucrativo investir nisso, seja em relação à segurança, saúde, benefício social e desenvolvimento da ética moral”, explica.

Para Nando, falar das artes marciais é falar de sua própria vida, visto que a prática dessas modalidades o ajudou a lidar com problemas de socialização e de saúde na infância. “A arte marcial para mim é um contexto de como devo lidar com as minhas dificuldades, os meus obstáculos, a minha melhoria todos os dias. Então, na arte marcial, eu aprendi a nunca pensar negativo, a nunca me minimizar, a procurar soluções ao invés de galgar os problemas, e isso também me ajuda muito a passar esses valores para os meus alunos”, afirma.

Essa importância do esporte na vida do indivíduo é apontada também por Paloma Marti, estudante de Farmácia no UNINASSAU e atleta de Natação desde os 7 anos, além de praticar Polo Aquático desde o fim do Ensino Médio. Como esta modalidade possui pouco reconhecimento em Sergipe (especialmente na categoria feminina), ela muitas vezes competiu por outros estados, como Bahia, Pernambuco e Paraíba - e já chegou a rodar todo o Nordeste e até mesmo ir ao Chile para participar de competições tanto pelo Polo quanto pela Natação. A prática de ambos os esportes tem sido muito benéfica para ela. “Conheci várias pessoas, recebi propostas, me proporcionou que eu tivesse uma bolsa de 100% na escola, possibilitou que eu conhecesse outros lugares e outras culturas, e ajuda no bem-estar”, diz.

Os benefícios também são enfatizados por Maria Clara Lima, estudante de Direito no UNINASSAU e que pratica o atletismo desde 2017. Dois anos depois, ela começou a participar de campeonatos interclubes, estaduais, regionais e até nacionais, sendo atualmente pentacampeã estadual nas categorias sub-18 e sub-20. Ela, que foi bolsista do oitavo ano à terceira série do Ensino Médio na escola e atualmente também na faculdade, é bem clara sobre a importância do atletismo em sua vida. “O esporte muda as pessoas. Quando eu comecei, tinha só 13, 14 anos, mas foi algo que me moldou bastante. É um conjunto: eu precisava tirar notas altas, mas também ter um desempenho esportivo, então se você for bem no esporte, consequentemente, vai ser um bom aluno, e é algo que levei para a vida e trago agora para a faculdade. Tem que ter equilíbrio, e dar resultados positivos nos dois lados”.

Refletindo sobre o Dia do Atleta, Nando afirma que o termo mais correto deveria ser “Dia do Esporte” ou “Dia da Prática/Exercício Esportivo”, de modo a lembrar às pessoas a importância de treinarem alguma modalidade esportiva no seu dia a dia para melhorarem a qualidade de vida e a saúde física e mental. Por fim, ele reforça a necessidade de oferecer uma base e apoio esportivo aos atletas. “Se você vive uma base onde o exercício é importante, essa pessoa vai ser também uma investidora desta base, seja como empresária(o), seja como telespectadora, torcedora e também como atleta".

Fonte: Uninassau

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