Acusado sem provas de matar pessoas, Venâncio desabafa | F5 News - Sergipe Atualizado

Acusado sem provas de matar pessoas, Venâncio desabafa
“Maquiavélico, Sukita é caso de polícia e de Justiça”, diz
Política 02/06/2014 18h12


Por Joedson Telles

“Queria que ele tivesse vindo mostrar as bochechas vermelhas, não de vergonha, mas de cinismo e maquiagem. Depois que ele perdeu a concessão da Mega FM. Ninguém suportava mais, perdeu devido ao comportamento dele pelo que fez na Prefeitura de Capela, passou a perna em Joy Feitosa (o radialista). A classe política começou a se afastar porque percebeu que ele era um homem bomba. Para sair da solidão política, ele quis criar uma polêmica e puxa esse assunto que já está resolvido, acordado. Aí vejo nos jornais que Sukita disse que Venâncio foi o homem que mais matou em Sergipe. O que ele disse eu desafio a qualquer cidadão do estado de Sergipe que vasculhem a minha vida. Vem aquele coronelzinho maquiado querer macular a minha imagem e de minha família? Não aceitarei. Ele é maquiavélico. Sukita é caso de polícia e de Justiça”, desabafou o deputado estadual Venâncio Fonseca (PP), na tribuna da Assembleia Legislativa, na tarde desta segunda-feira 2, reagindo à grave acusação feita pelo ex-prefeito de Capela, Manoel Sukita.

Venâncio explicou que, durante os 20 anos de sua vida pública, jamais pensou que precisaria ocupar a tribuna da Alese para fazer uma defesa de acusações tão levianas. “Pela segunda vez acontece no estado de Sergipe. A primeira, só sabem eu, Deus e minha família o sofrimento que passamos durante um ano, e calado, sem puder falar, porque o que eu falasse não adiantaria nada. Foi na morte de meu conterrâneo, meu adversário político, deputado Joaldo Barbosa. Ali houve insinuação de todas as partes, inclusive da minoria da imprensa sergipana e alguns adversários políticos. Momentos de chegar em casa e ver a situação de meus filhos chorando e preocupados com aquela situação e eu dizia que no momento oportuno daria a resposta. Depois de um ano, graças a Deus, tudo foi apurado, e aqueles que fizeram pagaram o que deviam”, lembrou.

Ainda sobre o caso Joaldo Barbosa, o deputado salientou que, quando o suplente na época, o deputado estadual Francisco Gualberto (PT), tomou posse pensou que era o momento de usar a palavra para desabafar na presença do então governador Marcelo Déda e da viúva de Joaldo. “A minha intenção era prestar o meu desabafo, mostrar a minha dor, o meu sofrimento, na presença da pessoa que fez mais calúnias, e a outra era para saudar Francisco Gualberto. Lembro-me como hoje que dizia naquele momento que muitas vezes a dor da calúnia dói mais que determinadas balas assassinas. Quando terminou, eu me lembro que o governado Marcelo Déda me deu um abraço de solidariedade e me disse que foi um dos pronunciamentos mais bonitos que tinha visto”, lembrou.

 

Dando sequencia ao desabafo, Venâncio indagou: “Vem esse segundo episódio. Em nome de que? De um projeto chamado Carnalita, onde o município de Capela é detentor de 80% e o município vizinho de 20%, e naquele momento houve o embate político, cada um puxando para o seu lado. O prefeito de Capela (Ezequiel Leite) numa posição firme, coerente, um homem público de responsabilidade defendendo seu município e seu povo. Essa discussão tomou conta de Sergipe, envolvendo toda a classe política, e foi terminar em Brasília, em uma audiência pública, com a participação do governador Jackson Barreto, do senador Valadares, João Alves, Eduardo Amorim, a bancada federal e do representante da Vale. As coisas foram clareando e os advogados pediram tempo para fazer os estudos. Tudo isso foi acordado entre o Governo do Estado, o presidente da Vale, o prefeito de Capela , de Japaratuba. Foi votado por unanimidade na comissão (da Assembleia), respaldado por esta Casa, inclusive com a cobrança da imprensa todo dia. Daqui sai para Japaratuba e é votado por unanimidade”, explicou.

O deputado Venâncio observou ainda que quando o Projeto de Lei chegou ao município de Capela, para ser apreciado pela Câmara Municipal, o ex-prefeito criou a polêmica. “Devido o ex-prefeito Sukita, conhecedor profundo da área do direito constitucional, catedrático em direito tributário e de um conhecimento vasto na área de mineração. O assunto que puxar ele entende, de maquiagem a direito tributário, é especialista em tudo. Aquele rapaz é o bom e o melhor. Ele diz que os irresponsáveis da Assembleia Legislativa, generalizando, votaram no projeto. Ele pegaria o conhecimento jurídico que ele tem, levava ao governador e dizia a ele para não passar pelo mico de mandar um projeto inconstitucional. Ele pega um carro de sol irresponsavelmente, de 7 da manhã às 9 da noite, rua por rua, esculhambando com todo mundo, acha pouco e para na porta da câmara, esculhamba com os vereadores,e  fica por isso. Aí eu entro para defender o projeto (numa emissora de rádio), causa essa celeuma toda e essas agressões que nós sofremos. Graças a Deus o projeto foi aprovado pela Câmara de Vereadores de Capela. Direito tributário ele entende nada, direito de mineração também. Ele pode entender de moda e maquiagem. Não porque tenho preconceito, mas porque não entendo, e não vou me envolver num assunto que não tenho mínimo conhecimento”, disse.

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