Apresentação das finanças provocou tensão entre parlamentas na CMA
Política 13/03/2014 14h24Por Laís de Melo
Obedecendo a uma exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal, o secretário da Fazenda, Luciano Paz, compareceu na Câmara Municipal de Aracaju na manhã desta quinta-feira (13) para realizar uma apresentação da situação financeira do Município. O gestor, que trouxe gráficos e tabelas para uma prestação de contas das despesas que envolvem gastos e custos em 2013, acredita que o ano poderá trazer equilíbrio para as finanças da Prefeitura.
O vereador Iran Barbosa (PT) aproveitou a oportunidade e utilizou a tribuna para falar sobre o crescimento no repasse dos recursos do governo federal que foram apresentados pelo secretário. “O crescimento foi inferior ao que nós queríamos atingir, mas houve. Não é correto afirmar que houve uma acentuada redução no repasse dos recursos”, disse. Mas as afirmações de Iran, de que está havendo equilíbrio no setor econômico do país, causaram desconforto no vereador Manuel Marcos (DEM), que revelou acreditar em uma concentração de riquezas por parte do governo federal.
“Não há respeito ao equilíbrio entre os recursos adquiridos da Nação na distribuição para os Municípios. O governo federal, que é liderado pelo partido do qual Iran faz parte (PT), manda para os Municípios apenas as obrigações, e o dinheiro é distribuído de maneira desleal e em pequenas escalas”, disse. Manuel Marcos ressaltou também que mais de 75% dos prefeitos irão até a presidente Dilma Rousseff manifestar suas insatisfações quanto à gestão dela.
“Eles vão fazer isso porque não aguentam mais votar em Dilma, porque ela está distribuindo mal os recursos, e isso implica nas ações de todo o processo de assistência social ao povo brasileiro”, acrescentou. Além disso, o político Democrata afirmou que o crescimento ao qual o petista se referiu é resultado de esforços feitos pelo prefeito João Alves Filho. “Todo esse crescimento que ele está dizendo que existiu são crescimentos que o prefeito municipal está fazendo pirotecnia para fazer aumentos para poder salvar as coisas mínimas do Município. Nós vivemos desequilíbrio nesse país”, afirmou.
Iran, insatisfeito com as afirmações, questionou se o vereador tinha lido o documento disponível com os dados e ressaltou que o Município não está falido. “Ele vive insinuando que o Município está falido, mas esse discurso não se consolida. O único elemento que houve queda foi nos royalties, e não é uma questão que gere um discurso de falência. Me parece que o vereador não leu o documento”, concluiu.
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