“Aracaju teve grande destaque e mostrou sua força”, diz Edvaldo sobre Eleições | F5 News - Sergipe Atualizado

“Aracaju teve grande destaque e mostrou sua força”, diz Edvaldo sobre Eleições
Prefeito da capital sergipana comemora vitória de Fábio Mitidieri para o governo
Política 03/11/2022 12h04


“Aracaju teve grande destaque nestas eleições e mostrou a sua força”. A avaliação foi feita pelo prefeito Edvaldo Nogueira, na manhã desta quinta-feira (3), em entrevista concedida à rádio 103 FM. Ao analisar o resultado do pleito eleitoral para o governo do Estado, do qual Fábio Mitidieri saiu vencedor da disputa, o gestor da capital sergipana destacou a importância do trabalho realizado pela administração municipal nos últimos cinco anos e 11 meses para que o eleitorado aracajuano optasse pelo candidato apoiado por ele, garantindo diferença expressiva nas urnas - ao todo, 66 mil votos de diferença para o segundo colocado. Em conversa com o jornalista Carlos Ferreira, Edvaldo frisou, ainda, o empenho do bloco para a virada de Fábio, considerando que a eleição para o governo em Sergipe “só começou, de verdade, no segundo turno”. 

“Aracaju não se vende e não se rende. Nesta eleição, ficou claro que a população aracajuana, que já conhece o nosso trabalho, compreendeu a mensagem de que era preciso seguir avançando, ao lado de um governo aliado da Prefeitura. Um projeto que nos trouxe até aqui e que terá a sua continuidade com Fábio como governador. E isso se comprovou nas urnas, nos  66 mil votos de diferença da capital, totalizando os 41 mil votos decisivos para a nossa vitória. Uma vitória que já ficou marcada na história política do nosso estado.  Aracaju mostrou a sua força”, destacou Edvaldo ressaltando, também, a importância de cidades da Grande Aracaju - Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros -, para o resultado conquistado na disputa, “mostrando a força metropolitana”, segundo ele.

Em sua participação, o prefeito de Aracaju analisou também o primeiro turno da corrida eleitoral, dando ênfase a dois pontos que, para ele, “foram primordiais” para o que ocorreu em Sergipe. “Esta eleição foi uma das mais diferentes de que já participei, enquanto político, e duas questões foram muito importantes. A primeira foi o que ocorreu no cenário nacional, com a polarização e formação de dois blocos bastante cristalizados. Quem era Bolsonaro, era Bolsonaro, e quem era Lula, era Lula. Com isso, o eleitor acabou não dando a devida atenção ao campo estadual. O segundo elemento foi a candidatura de Valmir de Francisquinho, que contribuiu para confundir os eleitores no primeiro turno. Embora todos soubessem da sua inelegibilidade, ele entra na corrida e galvaniza o eleitorado. Com isso, o primeiro turno saiu do foco”, observou.

O gestor acrescentou que, “somente com a retirada do nome de Valmir, a eleição passou a existir, de fato e de direito”. “Foi quando ficou claro para o eleitor quais eram os projetos de cada lado. Havia o de Fábio, que representava a continuidade ao excelente trabalho do governador Belivaldo Chagas, que organizou o Estado, as finanças, os pagamentos dos salários, além de tocar grandes obras, mas ao mesmo tempo sem continuísmo, com propostas bem definidas. E havia o outro lado, o de Rogério, que era um caleidoscópio. Um grupo que era governista, até o ano passado, mas que saiu do governo se apresentando como ‘salvador da pátria’. Além disso, Rogério ainda usava a imagem de Lula, como se o presidente eleito fosse ser o responsável pelo Estado. O eleitorado não queria Lula governando Sergipe, mas sim o país. A população começou a refletir e viu o que era melhor”, afirmou. 

Perguntado sobre o seu envolvimento na campanha eleitoral, e sobre a possibilidade de ter sido o candidato que encabeçaria a chapa, Edvaldo reforçou o seu comprometimento com o bloco e enfatizou que, na sua visão, “a política não pode ser pessoal e que os interesses coletivos devem estar em primeiro lugar”. “Aceitei as regras do jogo e as regras não me escolheram. Tem horas que você precisa tomar uma decisão. No caso do nosso grupo, a escolha não foi pelo meu nome. Então eu ia chutar o balde? De forma alguma. O meu desejo é que Fábio possa fazer um excelente trabalho e cumpra tudo o que prometeu na campanha eleitoral. Porque, ele cumprindo, ganha o estado e ganham os sergipanos. Em um momento decisivo, nós precisamos pensar no projeto, nas pessoas. E eu sou de um grupo político em que esse pensamento se fortalece a cada nova disputa. Eu ouvi muito, em muitos lugares, que eu deveria ser o candidato. Mas o meu apoio, após a decisão por Fábio, foi dele. E assim o fiz porque tenho palavra”, reforçou.

Presidente estadual do PDT, Edvaldo comentou, ainda, sobre a escolha de Zezinho Sobral para candidato a vice-governador, na chapa encabeçada por Fábio. “O grupo afirmou que a decisão seria minha. Sugeriram o nome de Danusa e eu poderia ter a indicado, mas ela não quis e minha casa é regida pela democracia, pela igualdade. Minha mulher cuida da vida dela, ela define seus próprios caminhos. Quando ela disse que não aceitaria, houve uma conversa entre eu, Fábio e Belivaldo. Liguei para Zezinho, nos reunimos e perguntei se ele aceitaria ser meu indicado como vice da chapa. Ele tinha um mandato de deputado garantido. Seria um grande desafio. Mas ele aceitou e foi um gigante. Ele é muito experiente, foi um grande gestor no mandato de Déda, assumindo mais de uma pasta, fez uma grande gestão na Secretaria da Saúde, e, depois, no governo de Belivaldo, tornou- se o líder do governo no Legislativo. Tenho certeza de que ele dará grande contribuição, agora como vice-governador”, salientou. 

Quanto ao que espera do governo de Fábio Mitidieri, Edvaldo frisou que, como aliado e eleitor, “espera que realize as promessas de campanha e que faça um excelente governo”. “O governo de Fábio será novo. Terá um novo arranjo, em virtude dos grupos que se uniram ao nosso bloco no segundo turno e diante da fragmentação do grupo que se formou em 2004 e que se mantinha até o ano passado. O novo grupo que se formou, com Rogério e Jackson, provavelmente, será oposição ao governo. E os políticos que foram oposição no primeiro turno, mas se uniram ao nosso bloco no segundo, deverão fazer parte. Então, Fábio terá que administrar esse novo bloco, que será rearrumado. Mas tenho certeza de que ele terá inteligência para isso, e que, ao mesmo tempo, governará o estado com excelência”, disse. 

 

Fonte: Assessoria de Imprensa

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