Conselheiro do TCE vai à Justiça para Augusto provar denúncia
Política 10/06/2014 18h58Por Joedson Telles
Surpreso, indignado e decidido a acionar a Justiça para impedir que sua história de homem público seja manchada pela grave acusação feita, nesta terça-feira 10, pelo deputado estadual Augusto Bezerra (DEM). Estes sentimentos movem o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE), Luiz Augusto Ribeiro, que falou sobre a acusação de usar o TCE para favorecer politicamente o deputado estadual Gustinho Ribeiro (PSD), seu filho. O conselheiro promete usar a palavra na sessão do TCE, na próxima quinta-feira 12, para ratificar as explicações.
“Eu tomei como surpresa e com grande indignação essa acusação mentirosa, leviana do deputado Augusto Bezerra. Em meus 35 anos de vida pública, Augusto é a única pessoa que tenta macular minha imagem. Nunca fui evolvido em nenhum processo, em nada que desabonasse a minha conduta. Fui deputado e secretário de Estado por dois governos e sempre tive minhas contas aprovadas. Não admito que ele e ninguém queira passar para a opinião pública inverdades para denegrir a minha imagem”, lamentou Luiz Augusto.
O conselheiro, através da sua assessoria jurídica, estará adotando as medidas que o caso requer. “O deputado ou qualquer pessoa que atingir a minha honra terá que provar. Com todo respeito ao vereador Zé de Veio (segundo Augusto, o autor da denúncia), não o conheço. E não tinha conhecimento disso. Mas estou tomando através da imprensa que o vereador desmentiu Augusto. Disse que não é verdade. Adotarei todas as medidas legais cabíveis para preservar a minha integridade moral”, prometeu, salientando ainda que sempre preservou a imagem do TCE.
Luiz Augusto Ribeiro observou também ser importante não apenas Augusto Bezerra, mas qualquer pessoa saber separar o conselheiro Luiz Augusto do deputado estadual Gustinho Ribeiro. “O deputado Gustinho é independente e de maior, como qualquer político. Ele tem a atividade dele e eu a minha. Nunca me meti na atividade parlamentar de Gustinho e nem ele se meteu na minha de conselheiro. São duas coisas distintas. Não posso ser penalizado só porque ele é meu filho. Ninguém está autorizado a usar meu nome. Nem falar por mim seja qual for o assunto. Nem meu filho”, pontuou.
No dia 28 de março de 2011, o auditor Luiz Augusto Ribeiro foi empossado no cargo de conselheiro do TCE, após ser escolhido em meio à lista tríplice encaminhada pela Corte de Contas ao então governador, o saudoso Marcelo Déda. “Quando Gustinho ganhou as eleições para deputado estadual, em outubro de 2010, eu não era conselheiro. Mas mesmo antes, nunca autorizei usar meu nome”, afirmou.
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