“É natural o PSC ter candidato ao governo, mas é cedo para discutir
Sobre ter João no palanque, Eduardo diz que grupo atuou por sua eleição Política 06/03/2013 06h03Por Joedson Telles
Ressalvando não achar o momento propício para discutir candidaturas para 2014, mas, sim, para trabalhar por Sergipe, o senador Eduardo Amorim (PSC) afirma que o grupo político que ele comanda, ao lado do irmão, o empresário Edvan Amorim, terá, sim, uma participação ativa nas próximas eleições para o governo do Estado. “É natural o PSC ter candidato ao governo, mas é cedo para discutir candidatura. Tem gente que já antecipou, há quatro anos que é candidato, mas cada um vive como quer. Eu nunca disse a ninguém que sou candidato”, repetiu o senador, pontuando também que o PSC é, hoje, oposição, mas faz de forma responsável. “Nada do quanto pior melhor. Quanto melhor, melhor.”
Ao ser provocado sobre a possibilidade da candidatura do PSC contar com o apoio do prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM), Eduardo Amorim observou que o grupo do PSC foi às ruas pela eleição de João, em 2012, sem exigir nada. Eduardo avalia, entretanto, que antes de se discutir o pleito vindouro, o momento deve servir para se trabalhar pelos problemas de Sergipe. “Vamos pensar no PAC 2. Perdemos uma grande oportunidade no PAC1. Por falta de projetos, Sergipe é um dos estados que teve menos recursos liberados. Agora, temos até o dia 5 de abril para cadastrar os projetos do PAC2. O governo federal tem mais de R$ 31 bilhões para distribuir sem contra-partida das prefeituras. É hora de aproveitar”
André Moura x Mendonça Prado
O senador Eduardo Amorim assegurou que não escutou o rasteiro debate travado pelos deputados federais André Moura (PSC) e Mendonça Prado (DEM), na Mega FM, na semana passada. Todavia, afirmou que foi informado e solicitou ao parlamentar do seu partido que evite discussões que não trazem nada de positivo para Sergipe. “Pedi ao André para não entrar neste jogo, que deve interessar a várias pessoas. Não vou responder às agressões. Não fiz o mal a ele (Mendonça) e nem a nenhuma pessoa. Mas a maneira que ele agride, ninguém merece. Disse a André: faça o caminho do bem. Construa o bem. Se for uma discussão positiva para Sergipe, críticas, mas construtivas, vamos debater. Mas agressão ninguém merece. Não conte comigo para este jogo”, disse.
Filiação de Adelson
Eduardo Amorim comentou, por fim, a possibilidade de o deputado estadual Adelson Barreto – sem partido desde que deixou o PSB – assinar a ficha de filiação de um dos partidos que formam o agrupamento político comandado por ele e por Edvan. Segundo Eduardo, Adelson mesmo sem partido já é considerado do grupo. “Ele participa das nossas reuniões e tem voz. Não impomos, mas ele está acolhido, e pode escolher qualquer partido pequeno, médio ou grande do nosso grupo para se filiar. Depende dele”, garantiu Eduardo Amorim.
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