Iunes confirma que entregou cargo em janeiro, mas nega desavenças
Política 17/02/2016 11h34Da Redação
Prestes a deixar o comando da Polícia Militar de Sergipe (PMSE) após quase quatro anos à frente da corporação, o coronel Mauricio Iunes confirmou nesta quarta-feira (17) que desde 22 de janeiro já tinha colocado o cargo à disposição, informação negada pelo governo à época. Segundo ele, foi motivado por questões “pessoais e profissionais”, no entanto, permaneceu até agora a pedido do governo.
A polêmica em torno da permanência de Iunes no comando da PM ganhou força com uma suposta crise enfrentada por ele e o então secretário da Segurança Pública, Mendonça Prado, que deixou o cargo hoje. As divergências foram confirmadas pelo próprio secretário, à época, mas nesta quarta, na despedida de Mendonça, ambos negaram desavenças.
“Tenho que ser honesto com minha tropa, com a sociedade. Já tinha dito ao governador que queria sair por questões particulares e pessoais. O melhor é fazer pelos outros do que só para si”, disse Iunes, que vai para reserva remunerada da PM, depois de 28 anos na corporação.
Mendonça seguiu o mesmo entendimento, enaltecendo que mantém com o coronel uma relação de amizade. “Só levo comigo as boas recordações de um excelente profissional que fez com que a PM progredisse, se desenvolvesse e correspondesse o melhor à sociedade sergipana”, observou.
Na próxima sexta-feira (19), Iunes passa o cargo para o coronel Marcone Cabral, indicado pelo novo secretário, João Batista, que será empossado nesta quinta-feira (18).
Foto: César de Oliveira
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