Jackson Barreto diz que está frustrado com a Petrobras
Governador lamenta adiamento de operações em águas profundas sergipanas Política 03/08/2015 16h44Por Will Rodrigues e Elisângela Valença
Frustrado. Assim definiu o governador de Sergipe, Jackson Barreto (PMDB), o sentimento do Estado diante do adiamento do início das operações da Petrobras em águas profundas sergipanas, confirmado no mês de julho. Na manhã desta segunda-feira (3), o governador se reuniu com a Diretora-Geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Magda Chambriard, em Aracaju e entregou um documento lamentando a decisão da Estatal.
Jackson destacou que, segundo anunciado pela ANP e pela Petrobras, a reserva encontrada na bacia sergipana tinha qualidade e quantidade satisfatórias. “Nós tínhamos previsão de que esse petróleo em águas profundas pudesse trazer para Sergipe expectativa de desenvolvimento econômico, geração de emprego. A gente cria expectativa positiva para população, mas não entramos no plano de negócios, lamentavelmente”, comentou Barreto.
Essa é a maior descoberta de petróleo feita no Brasil, após o pré-sal. A Petrobras previa duas plataformas para a região nesta década: a primeira, com início das operações em 2018 e a segunda, em 2020. Entretanto, as unidades não constam no novo Plano de Negócios da empresa.
A Petrobras confirmou o adiamento em nota. "Os projetos continuam na carteira da Petrobras, em data posterior a 2020 sem prejuízos à curva de produção prevista no Plano de Negócios e Gestão 2015-2019 da companhia".
Entre os motivos para o adiamento, técnicos do setor apontam o baixo preço do petróleo e a ausência de infraestrutura para o escoamento de gás natural na região. Em entrevista ao F5 News, o consultor especial do governo do Estado para a área de petróleo e gás, José de Oliveira Júnior, discordou da justificativa e disse que a medida da Petrobras foi adotada em razão da falta de dinheiro. O consutor destacou que o momento deve ser de preparação para a retomada da economia. Assista:
Foto: Marcelle Cristinne/ASN
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