Jackson e Belivaldo lamentam morte de Rosalvo Alexandre | F5 News - Sergipe Atualizado

Jackson e Belivaldo lamentam morte de Rosalvo Alexandre
Política 12/07/2015 08h32


O governador Jackson Barreto (PMDB) e o governador em exercício, Belivaldo Chagas (PSB) lamentam o falecimento de Rosalvo Alexandre, conhecido como Bocão, na madrugada deste sábado, dia 11. Ele estava em Belo Horizonte quando sofreu uma crise de ar e não resistiu. O Governo do Estado irá decretar luto de três dias. De acordo com a família, o corpo chega ao aeroporto de Aracaju às 13h30 deste domingo, 12, seguindo para a Associação de Engenheiros Agrônomos de Sergipe (Aease), onde ocorre o velório. O sepultamento está previsto para às 10h da segunda, 13, no cemitério Colina da Saudade.

Ativista político, ex-vereador de Aracaju entre 89 e 93, Rosalvo foi conselheiro político de Marcelo Déda e Jackson Barreto, de quem era amigo. Sua última participação em atos do Governo foi no último dia 30, quando acompanhou a assinatura do decreto de  instalação da Comissão da Verdade em Sergipe.

Em viagem fora do Brasil, Jackson Barreto lamentou o falecimento do amigo por meio das redes sociais. “Despedir-se de um amigo é das tarefas mais difíceis. Rosalvo era uma das mentes mais argutas de Sergipe. Inspirou nossa geração. Era um amigo, um irmão. Quantas lutas estivemos lado a lado. Quantas alegrias e tristezas dividimos juntos. Mas um ideal nos unia de uma forma muito forte. Nossos sonhos e utopias de um mundo verdadeiramente mais igualitário, mais justo, mais humano. A luta pela liberdade em nosso país, a luta pela democracia, travamos juntos. Tenho certeza que assim como eu, Rosalvo faria tudo de novo. Valeu a pena! Vá em paz, meu irmão", escreveu.
 
O governador em exercício, Belivaldo Chagas  ressaltou a importância política de Rosalvo para Sergipe. “Bocão era um pensador político. Um símbolo da resistência contra a ditadura e da luta pela democracia. Sua sabedoria e seus aconselhamentos irão  fazer falta. Minha solidariedade à família”.
 
Presidente da Fundação Renascer, Wellington Mangueira relembrou um dos períodos mais dolorosos da história do país e da trajetória dele e de Rosalvo: a prisão durante a ditadura militar.

“Rosalvo é um homem a quem Sergipe deve grandes homenagens. Foi preso de torturado na Operação Cajueiro e nunca deixou de atuar nas causas democráticas e populares. Nesses últimos 35 anos, não se pode falar em política brasileira sem falar em Rosalvo Alexandre. Ele era um grande articulador. Um amigo sincero, honesto e de caráter ilibado”, disse.

Histórico

Engenheiro Agrônomo por formação, Rosalvo Alexandre iniciou a militância política no colégio estadual Atheneu, quando integrou a base estudantil do Partido Comunista Brasileiro (PCB), à época um partido clandestino.  Durante a ditadura militar, foi preso na Operação Cajueiro e torturado. Filou-se ao Movimento Democrático Brasileiro, o qual deu origem ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Junto ao governador Jackson Barreto, ajudou a fundar a Sigla em Sergipe. Rosalvo tinha 64 anos e deixa três filhos.

 

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