João diz que pessoas morreram por falta de remédio na gestão anterior | F5 News - Sergipe Atualizado

João diz que pessoas morreram por falta de remédio na gestão anterior
“Por que ficaram vencidos? Será que houve outros fatores?”, indaga
Política 15/02/2013 10h38


Por Joedson Telles

O prefeito de Aracaju João Alves Filho (DEM), que esteve, na manhã desta sexta-feira na Assembleia Legislativa prestigiando a posse da nova Mesa Diretora para o biênio 2013/2014, tendo a deputada Angélica Guimarães (PSC) como presidente, comentou as denúncias feitas pela secretária municipal de Saúde, a deputada estadual Goretti Reis (DEM), sobre desmandos na área da Saúde da Prefeitura de Aracaju durante a gestão do então prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B), sobretudo no tocante a mais de 30 toneladas de medicamentos vencidos deixados como herança. João Alves avaliou ser muito triste constatar fatos como este, ao mesmo tempo em que se assiste a uma situação caótica na saúde pública. Segundo ele, sobretudo porque pessoas morreram por falta de remédios durante a gestão anterior.

“A saúde pública do município, como está, se transformou em inviável. Vamos tomar medidas drásticas para conseguir que a secretaria passe a ser auto-sustentável, que a receita possa cobrir as despesas. Hoje, as despesas ultrapassam e muito as receitas. Mas não estamos alheio ao problema, e vamos tomar medidas enérgicas”, prometeu o prefeito de Aracaju. “É uma quantidade enorme de remédios que ficaram vencidos. Porque ficaram vencidos, se a população estava querendo os remédios? Ou será que houve outros fatores? Não sei. Mas é muito triste constatar isso”, disse.

Lavagem de dinheiro

Provocado pelo repórter Genilson Kennedy, Rádio jornal 540 AM, sobre a possibilidade de os medicamentos vencidos terem servido para “lavar dinheiro”, o prefeito respondeu que não gostaria de entrar neste debate. “É uma posição sua. Eu parto do princípio que todo mundo é honesto até que se prove o contrário. Não trabalho com esta hipótese, mas é conhecido e lamentavelmente esta prática existe em alguns lugares. Não quero dizer que isso aconteceu aqui em Aracaju, mas, no mínimo, foi um despreparo administrativo. Os remédios têm que ser comprados de acordo com a programação. Se faz estatísticas. Vamos pagar para incinerar”, lamentou.

João Alves não quis adiantar aos jornalistas, mas disse que já tem conhecimento de onde está partindo o desequilíbrio, e insistiu que tomará medidas enérgicas. “As medidas serão anunciadas no momento certo, mas uma boa parte de onde está causando este desequilíbrio. Não é possível. O volume de recursos que está sendo gasto na saúde pública é extremamente elevado. Muito acima da média dos municípios do mesmo porte (que Aracaju) do Brasil, e não está atendendo a população”, disse garantindo que os remédios chegarão aos que precisam.    

Proinveste      

Sobre as conversas que governistas e oposição estão tendo sobre o Proinveste, ressalvando que tem acompanhado à distância, por não ser parlamentar, João Alves observou que, desde o início das discussões, sempre colocou que nunca seria contra os interesses de Sergipe. “Venha de onde vier. Também defendo outra tese: política é o diálogo.  Estou vendo um clima de diálogo aberto. É muito positivo. Torço para que se chegue a um bom entendimento governador x Assembleia – isso é positivo para o estado”, acredita.

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