Jovens aracajuanos demonstram pessimismo nas eleições
Política 03/09/2014 20h01Por Tíffany Tavares
A reportagem de F5News esteve nas ruas nesta quarta-feira (03) para saber qual a opinião dos aracajuanos sobre a campanha eleitoral. Alguns entrevistados foram pessimistas e desacreditam em uma melhora para o Estado de Sergipe e apenas uma das entrevistadas acredita que algo de qualidade pode ser feito para melhorar a situação atual.
A solitária otimista é a vendedora Rosely Santos Soares, 35 anos, que mesmo insatisfeita com a saúde, a segurança, o transporte público e pavimentação nas ruas, tem a esperança de melhorias. “Creio que as coisas possam melhorar, sim; pior do que está não pode. Assisto pouco o horário político, uns são sérios, mostram ações e novas propostas, mas alguns candidatos estão brincando com a gente. Chega a ser falta de respeito com as pessoas, ao invés de respeitar e mostrar no mínimo preocupação com o eleitor que assiste ao horário eleitoral”, diz.
Já para a estudante Rogeane Santos Rodrigues, 29, a maior parte dos políticos só promete e nada concretiza. “Mesmo se mudasse o governo, eu não tenho esperança de que a segurança e o transporte público melhorem. Para ela, é preciso abrir mais portas de empregos para os jovens, movimento fundamental para o desenvolvimento do Estado. Ela cita o exemplo dos postos de saúde, que deveriam funcionar 24 horas por dia, para desafogar os hospitais. "O doente não escolhe horário. Nos hospitais somos tratados como lixo. É uma falta de respeito”, afirma.
Daniela Cristina Santos, 23, estudante de pedagogia, diz não se interessar nem um pouco por política, porque para ela nada melhora e só vota porque é obrigado. “No meu bairro, Lamarão, o transporte público, a mobilidade urbana e segurança não existem com qualidade. Não temos nem praças adequadas, tenho vergonha”, afirmou.
José Clebson da Silva, 21 anos, estudante de arquitetura, diz que na realidade os programas eleitorais seriam para o eleitor conhecer as propostas e ações dos candidatos e é fundamental para o eleitor saber definir o seu candidato de verdade. “Tenho assistido pouco, já que estudo à noite; se tivesse mais tempo eu assistiria, justamente para ouvir os que eles têm a dizer. Mas infelizmente, a maioria não diz ou nos acrescenta em nada”, avalia.
Na visão de Clebson, o candidato tem que fazer uso do programa eleitoral para prestar serviços, mostrar seu trabalho à sociedade. “Se um candidato está brincando no horário eleitoral, que é para ele expor suas ideias em favor da comunidade, imagine o que ele fará em quatro anos se ele for eleito?”, questiona.
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