Líder de João Alves apela para Jackson não vetar emendas do Proredes
Política 09/05/2014 22h34Por Will Rodrigues
Quem não deve ficar muito satisfeito, se as emendas do ProRedes forem mesmo vetadas pelo governador Jackson Barreto (PMDB), ou mesmo se o BID não liberar os recursos, como solicitou o Ministério Público Federal (MPF), é o prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM). Isso porque, das nove emendas aprovadas, quatro delas destinam quase R$ 20 milhões para a capital sergipana e esse dinheiro já teria destino certo para ações estratégicas da gestão municipal, que visam amenizar os problemas da saúde, que também vive um momento crítico. O líder de João Alves no Legislativo municipal, vereador Dr. Agnaldo Feitosa (PR), contou, em entrevista ao F5 News, que o prefeito de Aracaju deve conversar com o chefe do Executivo Estadual para convencê-lo a não vetar as emendas referentes à Aracaju.
“Esse foi um pedido que eu fiz pessoalmente ao prefeito João Alves e acredito que ele não vai se furtar de conversar com o governador para que as emendas da ampliação da maternidade e da UPA, em especial, não sejam vetadas”, revela Feitosa, que ainda justifica a necessidade dos recursos do Proredes para as duas obras. “Se essas emendas forem vetadas a maternidade fica inviável, porque uma maternidade de apenas 50 leitos não se paga”.
Questionado sobre sua posição diante da justificativa do governo de que as emendas inviabilizam a contratação do empréstimo, o parlamentar deixa claro que as emendas da UPA na zona Oeste e da Maternidade na zona de Expansão não vão inviabilizar e explica o modo como os recursos serão aplicados. “O Proredes exige que as verbas sejam utilizadas em algo que já exista. Essa verba vai ficar disponível para que quando a maternidade estiver construída, nós possamos ampliar. Também já temos uma parte dos recursos da UPA e os recursos do Proredes serão usados no financiamento, principalmente, da parte de equipamentos”, esclarece.
Para Dr. Agnaldo, Jackson Barreto deveria conversar com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para convencê-lo a liberar a contratação com as emendas. “Acredito que o BID tem todo interesse de emprestar, visto que a capacidade de endividamento do estado está dentro do permitido. Não há porque rejeitar o projeto, desde que o governo explique que os recursos serão usados para ampliação, readaptação, investimentos em setores que já existem”, opina.
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