Líder do prefeito garante: situação permanece unida na Câmara
Política 17/04/2014 09h11Por Will Rodrigues
O novo líder do governo na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), o vereador Dr. Agnaldo Feitosa (PR), mal assumiu o posto e já se depara com alguns inconvenientes. O mais recente dá conta de um possível descontentamento da bancada de situação com o prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM) e os seus secretários, fato que estaria levando os parlamentares a não colaborarem no encaminhamento das matérias de interesse do executivo municipal. Além disso, algumas notas divulgadas na imprensa afirmavam que a mudança na liderança da CMA poderia estar ocorrendo pela existência dessa insatisfação, informação que foi desmentida pelo prefeito e também pelo republicano.
Na última terça-feira (15), parte dos vereadores da situação deixou o plenário na hora da votação de um pedido de alteração de alguns artigos que autoriza o município de Aracaju a contrair um empréstimo de US$ 60 milhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a atitude deixou os vereadores da oposição revoltados, que, como protesto, se retiraram do plenário. “Há quase um mês, temos tido dificuldade para votar porque não se assegura o quórum, a oposição está sempre presente, eu penso que a gente precisa trabalhar aqui na casa. Nós divergimos dessa atitude porque dos 24 parlamentares eles (situação) têm 19, o que demonstramos ontem, com uma atitude política é que, se nós não estivermos aqui para assegurar o quórum, não se vota”, disse o vereador Iran Barbosa (PT).
O ex-líder da situação, o vereador Manuel Marcos (DEM), explicou que não observa o descontentamento. “O que fizemos foi um rodízio natural de bancada, eu já cumpri com meu papel, consegui aprovar todos os projetos importantes do executivo, inclusive com o apoio dos vereadores que se tornaram líderes”, afirmou, lembrando que assim como não teve dificuldade com os aliados, enquanto esteve na liderança, também não deve dificultar as coisas para os novos líderes.
Já o atual líder, reafirmou que a bancada segue coesa e caminhando todos com o mesmo objetivo de colaborar com a administração municipal. “Quando a gente fala em insatisfação não se pode falar de toda bancada, existem pontos de insatisfação. Como os antigos líderes suspeitavam da mudança, esse ano eles infelizmente largaram um pouco mão da bancada, reuniram muito pouco, deixando a bancada meio dispersa, mas continuo dizendo que essa alternância é prerrogativa do executivo”, opinou Feitosa.
Ainda sobre as dificuldades dos vereadores em serem atendidos pelos gestores, Agnaldo esclareceu. “Alguns secretários, às vezes, têm dificuldades de receber os vereadores, porque eles querem ser atendidos no momento em que estão lá, mas nós estamos pedindo que os colegas comuniquem antes para que a liderança continue fazendo a afinação entre a gestão e a bancada de apoio”, afirmou, justificando também a ausência de parte da bancada na terça, pelo fato de haver uma reunião com o secretário de relações institucionais, Juvêncio Oliveira.
Durante a sessão dessa quarta-feira (16), cinco propostas do executivo foram aprovadas, entre elas o empréstimo citado no início da reportagem, entretanto o valor da operação foi ampliado para US$ 132 milhões, ou seja, mais de R$ 300 milhões, que serão utilizados na obra da nova avenida da cidade (a perimetral oeste), dentre outros destinos.
Foto: Acrísio Siqueira / CMA
Mudança exigiria aprovação de uma emenda constitucional no Congresso
Ex-presidente voltou a negar casos de corrupção durante o seu governo
O vice-governador, Zezinho Sobral, também estará em agenda internacional sobre educação
A medida beneficiará cerca de 25 mil servidores ativos e inativos, segundo a Sead
O ex-presidente realiza ato político na capital sergipana nesta sexta