“Não vamos adotar uma posição populista. Invadiu, tem que tirar”
João Alves vê críticas de Lucimara Passos como um lapso de memória Política 26/03/2013 06h05Por Joedson Telles
Não ficou sem resposta a cobrança em tom de provocação que a vereadora Lucimara Passos (PC do B) fez ao prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM), na semana passada, para resolver o problema de famílias que invadiram casas no bairro 17 de Março, na Zona de Expansão, mas, posteriormente, foram despejadas. Provocado sobe o assunto, João rechaçou as críticas, observando que o problema foi criado na gestão do prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B), que teve como auxiliar justamente a vereadora Lucimara Passos. O prefeito assegurou que em meio aos invasores tem muita gente séria, mas há também quem não precise do imóvel, mas tem como hábito invadir as casas para vendê-las depois.
“Ficou uma mensagem: nós não vamos adotar uma posição populista. Invadiu, tem que tirar. Tem que ter critério. As pessoas cadastradas merecem respeito. Admiro muito a vereadora, mas deve ser lapso de memória. Estes invasores invadiram antes das eleições (2012). Houve beneplácito da Prefeitura. Era muito mais fácil ter impedido. Na hora que estivesse invadindo chamaria a polícia. Mas era momento da eleição deixaram ocupar mais de 800 casas. Deveria ter impedido naquele momento. Gente intermediou muita coisa. Tem um cidadão que intermediou mais de 200 unidades. Foi denunciado à Polícia Federal. Quando passaram as eleições, que contabilizaram os votos, o prefeito (Edvaldo Nogueira) pediu a retomada dos imóveis. Fez corpo mole, pediu e ficou a batata quente para mim. Mais uma. Mas não me intimido”, afirmou João Alves.
Segundo o prefeito, após a decisão judicial para que as famílias desocupassem os imóveis, muitas pessoas passaram a procurá-lo para demonstrar a contrariedade. “Admirei a postura do juiz que não permitiu a retirada sem que ele estivesse presente... Recebi mensageiros, representantes com uma única queixa: ‘nós votamos no senhor e, agora, o senhor vai fazer essa maldade com a gente?’ Eu disse não estou fazendo maldade. Isso foi uma ação que não foi pedida por nós, mas pela gestão passada. Estou cumprindo ordens judiciais. É justo quem não ter casa querer. Mas há seleção. Tem pessoas há nove anos inscritas. Imagine esse sujeito ver alguém invadir a casa? Vamos priorizar a casa de baixa renda. Estamos tendo uma dificuldade enorme: 90% dos terrenos urbanos estão nas mãos de meia dúzia de empresários, que pedem preços astronômicos”, disse, voltando a prometer a construção de um bairro modelo na Zona de Expansão.
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