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Professores permanecem em greve
Sindipema promove 'apitaço' e enquete sobre a administração do prefeito Edvaldo Nogueira
Política 09/08/2011 17h46


Aracaju foi mais uma vez palco de mobilização dos professores da rede municipal. Os educadores estiveram em protesto na manhã desta terça ( 9), na praça Fausto Cardoso, em seguida seguiram em destino ao calçadão da Rua João Pessoa, onde realizaram um 'apitaço' em protesto ao não pagamento do piso salarial na carreira.

Os educadores fizeram também uma enquete questionando à população sobre a atuação da política educacional do prefeito Edvaldo Nogueira (PcdoB) e os cinco anos de sua administração. Finalizando, o movimento na Secretaria de Finanças.

A enquete que questionava a atuação do prefeito, segundo a presidente do Sindicato dos Profissionais de Ensino do Município de Aracaju (Sindipema), Vera Maria Oliveira, ainda permanece em apuração, sem prazo de término.

A greve que chega aos 58º dia, quase dois meses, permeia em necessidade de diálogo com o prefeito. “Nós estivemos duas vezes com o prefeito e ainda não tivemos nenhuma proposta de reajuste do piso salarial”, declara a presidente.

Questionada sobre a dificuldade da retomada das aulas, Vera Maria esclarece ao F5 News que ao retorno da greve o magistério faz uma análise junto ao Conselho Escolar da diretoria, com a participação dos pais e alunos envolvidos. “O calendário letivo é reorganizado conforme os assuntos e dias perdidos, para que os alunos e professores retornem as atividades sem maiores prejuízos”, disse. A greve segue por tempo indeterminado.

Neópolis

Em Neópolis, a situação também continua em análise. Nesta terça (9), o Sintese acopou as galerias da Câmara de Vereadores para pedir apoio dos parlamentares. De acordo com o professor e vice- coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública de Sergipe, de Neópolis (Sintese), Alberto dos Santos, foi criado na câmara de vereadores um projeto de lei em que os professores teriam somente um ganho de R$ 5,00 a mais no piso salarial, porém ele conta que a categoria não aceitou o projeto. “A gente entende que isso não é valorização”, afirma.

O vice-coordenador informou também que o projeto seria de 8% de regência e 5% de gratificação. Mas, a reivindicação dos professores é o reajuste de 15 % e a eliminação de 14 irregularidades.

“Estamos pedindo mediação do vereador, solicitando que o projeto não seja aprovado e que haja intervenção dos vereadores com o prefeito para haver a possibilidade de melhorar o projeto”, aponta.

Alberto retrata que todos os professores estão mobilizados com a greve e que resta apenas que o prefeito acate as reivindicações dos professores atendendo aos vereadores.

Agenda Neópolis

A partir de quarta, 10, a categoria visitará os povoados, fazendo planfetagem e dialogando com a população os motivos da greve.

Na quinta, 11, a partir das 8h,  o Sintese realizará um ato público em frente a prefeitura. A noite opitaram pela volta da ocupação na Câmara de Vereadores.

 

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