Sergipe perde Pedrinho Valadares em acidente aéreo
Política 13/08/2014 14h48Por Marcio Rocha
O ex-deputado federal por quatro legislaturas, Pedro Almeida Valadares Neto, conhecido como Pedrinho Valadares (PSB), de 48 anos, morreu no final da manhã desta quarta-feira (13), em um acidente aéreo que também ceifou a vida do ex-governador de Pernambuco, candidato à presidência da república, Eduardo Campos, de 49 anos, na cidade de Santos, estado de São Paulo.
De acordo com informações da aeronáutica, Pedrinho, Eduardo e mais cinco pessoas, sendo um total de cinco passageiros e dois tripulantes, estavam em um avião Cessna 560 XL, do tipo jatinho. A aeronave caiu e explodiu ao bater contra um prédio residencial na área conhecida como “Canal 3”, em Santos. O avião em que Pedrinho estava partiu do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro até cair em Santos, a 554 km da capital carioca.
O advogado Pedrinho Valadares, nasceu na cidade de Simão Dias, em 4 de setembro de 1965, e marcou a história de Sergipe ao ser eleito o deputado federal mais jovem do país, em 1990, pelo PFL. Pedrinho foi reeleito em 1994, pelo PP e conquistou sua terceira eleição em 1998 pelo PSB. Conquistou 64.699 votos em 2002, mas não conseguiu a eleição, mesmo tendo mais votos que seis dos oito deputados eleitos, devido ao quociente eleitoral. Em 2006, não conseguiu vencer a eleição pelo Democratas, mas assumiu o mandato em 2010 e ficou até 2011, durante o período eleitoral.
Em sua trajetória na Câmara Federal, Pedrinho Valadares sempre teve uma atuação destacada. Foi vice-líder de partido e bancada por várias vezes e líder do PSB entre os anos de 1999 e 2001. Teve como contemporâneo na Câmara Federal, o falecido governador de Sergipe, Marcelo Déda, a quem considerava um grande amigo.
Pedrinho iniciou sua carreira política por meio de sua família, tradicional da cidade de Simão Dias, e tinha ligações muito fortes com o tio, o senador Antônio Carlos Valadares. Em 2005, quando brigou com o tio, deixou o partido. Pedrinho estava trabalhando como assessor direto de Eduardo Campos há cerca de cinco anos, no Governo de Pernambuco.
Foto: Arquivo Pessoal
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