Vereador diz que atitude de Rivanda Farias com professores foi desumana
Política 22/02/2013 15h30Por Marcio Rocha
O vereador Paulo Júnior (PSL), perfilado ao grupo de oposição à prefeita Rivanda Batalha (PSB), entrou em contato com a reportagem F5 News para lamentar o acontecido com os professores do município. Na sessão da noite desta quinta-feira (22), a Câmara Municipal aprovou o corte de direitos salariais dos professores do município.
Paulo Júnior disse ao F5 News que não admite o que aconteceu com a categoria. Para ele, o projeto veio empurrado pela prefeita Rivanda, que não se preocupou nem mesmo em atingir de forma cruel e desumana à sua própria categoria, já que ela é professora do município.
O projeto contra os professores municipais foi aprovado com os votos dos vereadores Gedalva Umbaubá, Diego Prado, Adailton Silva, Gilson Eletricista, Rege do Rosa Maria, Jorge Lisboa, Tony da Academia, Gibson Rodrigues e Michael Almeida. Os vereadores Vanderlan Correia, Geverton da Saúde e Chagas, junto com Paulo Júnior, votaram contra o projeto.
“A prefeita Rivanda Batalha deveria ter pensado nos professores, categoria à qual pertence e que votou com ela, apoiando o projeto de seu grupo político, liderado pelo seu marido, o ex-prefeito Armando Batalha, que pregava uma mudança na cidade. A primeira coisa que foi feita por ela, foi cortar na carne dos professores, esquecendo seu próprio passado diante de alunos e de um quadro negro. Foi uma atitude desumana”, comentou.
A retirada dos projetos de Lei Complementar 002 e 003/2013 da pauta de votação foi solicitada pelo vereador, mas ele não foi atendido pela presidência da Casa. Para ele, deveria haver o entendimento entre o Sintese, entidade que congrega a categoria dos professores e a Prefeitura de São Cristóvão, que não mostrou interesse em negociar com os profissionais do ensino.
O projeto foi aprovado sem que fosse realizada uma audiência que estava marcada para terça-feira, entre o9 Sintese, o Ministério Público e a Prefeitura de São Cristóvão.
O parlamentar oposicionista informou ao F5 News que apoiará o recurso na Justiça que será impetrado pelo Sintese para impedir que os professores municipais sofram com a ação do pacote de maldades que começou a ser enviado para os profissionais do magistério. Nem mesmo o piso nacional a prefeitura se disporá a pagar, considerando a retirada dos recursos. Segundo ele, os professores receberam o salário de janeiro pela metade e sofrerão mais consequências, caso não seja tomada alguma atitude.
“Já consultei nossa assessoria jurídica e nós iremos à Justiça junto com o sindicato para que a Lei possa ser respeitada e os professores não percam seus direitos conquistados com tanto esforço e trabalho. É inadmissível que as pessoas que formam os profissionais do futuro, padeçam por uma ação maldosa da prefeita e quem manda em seu trabalho”, afirmou.
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