Comércio estima grande crescimento de empregos | Marcio Rocha | F5 News - Sergipe Atualizado

Comércio estima grande crescimento de empregos
Blogs e Colunas | Marcio Rocha 15/02/2018 11h20

As perdas acumuladas no número de vagas no comércio varejista dos últimos anos em todo o país parecem ter chegado ao fim. A tendência do mercado, puxada pela melhoria das relações de trabalho implementada pela reforma trabalhista, se apoia apenas no número de trabalhadores.

 

A estimativa do mercado para este ano é a mesma do Governo Federal, o otimismo aumenta as perspectivas de crescimento no número de novas oportunidades de trabalho. O universo de emprego do comércio varejista certamente dará um salto. A regulamentação do trabalho intermitente e da jornada 12x36 deverão ajudar na recuperação dos postos de trabalho. 

 

O presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira, está animado com o resultado de recuperação de empregos no comércio, que sai da lama após um longo período de queda. “Em Sergipe, o comércio registrou 410 novos empregos em 2017, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego. O número é muito melhor que o terrível resultado de 2016, que teve 1.562 postos de trabalho no comércio a menos.  O comércio é um dos grandes propulsores da economia sergipana e prova isso dando resultado positivo depois de dois anos de retração no número de vagas com carteira assinada”, comentou Laércio.

 

Seguro para carros cresce em Sergipe

Informações da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg) apontaram crescimento no volume de prêmios pagos para apólices de seguro de automóveis em Sergipe. O dado indica que o menor estado da federação obteve o terceiro maior crescimento nacional em prêmios de seguros do Brasil. O aumento do volume de prêmios para seguros automotivos em Sergipe foi de 11,6%, o que corresponde ao valor de 19 milhões de reais a mais em 2017, comparado com o ano anterior. O montante saltou de R$ 164 milhões, para 183 milhões de reais em prêmios, colocando o estado na terceira posição em crescimento de contratação de seguros automotivos.  Por outro lado, o número de sinistros envolvendo automóveis também cresceu em Sergipe. O número de ocorrências de sinistralidade com carros no estado cresceu 7,4%. Em 2016, foram 104 milhões de reais pagos em indenizações promovidas por sinistros. Já em 2017, o montante devolvido para os usuários de seguros no estado foi de 112 milhões de reais.

 

O presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de Sergipe (Sincor-SE), Erico Melo, destacou o crescimento na receita dos prêmios e lembrou que o seguro é o melhor meio de manter a proteção do patrimônio dos consumidores. “Tivemos um ótimo crescimento em 2017, fruto, principalmente, de uma maior percepção do consumidor da necessidade de se contratar o seguro diante do grande número de roubos e dos altos custos de reparação em caso de acidentes, que em nosso estado tem um índice 30% acima da média nacional. Esperamos que em 2018, com uma melhora na economia e na venda de veículos novos e com o lançamento de opções para segurar também os veículos com mais anos de uso, o setor cresça ainda mais”, disse Melo

 

Carga tributária das empresas no Brasil é das mais altas do mundo

Foi divulgado pela Confederação Nacional da Industria, um levantamento comparando a carga tributária para empresas no Brasil e em outros países. Segundo o estudo “A evolução histórica das alíquotas de imposto de renda em diferentes países e as potenciais consequências para o Brasil”, feito em parceria com a Ernest Young, o Brasil está distante da média mundial de tributação sobre a renda das empresas. Enquanto a média do imposto sobre a renda pago por empresas nos demais países é de cerca de 22,96%, a alíquota no Brasil chega a 34%. O levantamento indica que, entre 2000 e 2016, a média dos impostos dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) caiu de 32% para 23,98%. Já no Brasil manteve-se inalterada nesse período. A CNI ressaltou ainda que, recentemente, Estados Unidos e Argentina reduziram a taxação para empresas em seu território. 

 

Saques do PIS-Pasep chegaram a R$ 1,3 bilhão em janeiro

De 22 a 31 de janeiro, cerca de 1 milhão de pessoas com mais de 60 anos sacaram as cotas dos fundos do PIS-Pasep, informou o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. As retiradas totalizaram R$ 1,3 bilhão no período. Os benefícios foram pagos a maiores de 60 anos que trabalharam com carteira assinada antes da Constituição de 1988, cadastrados no PIS/Pasep entre 1971 e 4 de outubro de 1988. Aqueles que têm conta corrente ou poupança individual na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil receberam no dia 22 de janeiro. Os demais trabalhadores, que não são correntistas dos dois bancos públicos, foram autorizados a fazer os saques no último dia 24. Para mulheres com 62 anos ou mais e homens com 65 anos ou mais, o dinheiro já havia sido liberado no dia 8 de janeiro.  A previsão é que 4,5 milhões pessoas tenham direito a um total de R$ 7,8 bilhões referentes a essas cotas, sendo 2,7 milhões de pessoas cotistas do PIS e 1,8 milhão, do Pasep.

 

 

 

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Marcio Rocha é jornalista formado pela UNIT, radialista formado pela UFS e economista formado pela Estácio, especialista em jornalismo econômico e empresarial, especialista em Empreendedorismo pela Universitat de Barcelona, MBA em Assessoria Executiva pela Uninter, com experiência de 23 anos na comunicação sergipana, em rádio, impresso, televisão, online e assessoria de imprensa.

E-mail: jornalistamarciorocha@live.com

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