De acordo com o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) estudado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em sua análise mais recente, a confiança do empresário na melhora da economia está em crescimento. O resultado apurado no mês de abril atingiu 102,3 pontos, o melhor resultado aferido desde fevereiro de 2015. Por dois anos e dois meses, a confiança do empresário não ultrapassou os 100 pontos. A economista da CNC, Izys Ferreira, apontou alguns fatores para a melhora no ânimo do empresariado.

“Os comerciantes começam a enxergar sinais de retomada lenta e gradual das vendas, influenciada principalmente pela queda dos preços do varejo e pela trajetória de redução das taxas de juros”, disse Izys.

De acordo com o estudo, 82,1% dos empresários participantes da pesquisa acreditam que o cenário econômico vai melhorar nos próximos seis meses, uma informação que mostra a confiabilidade na retomada do crescimento econômico nacional. A expectativa dos empresários indica de forma inicial que já há um aumento na demanda por produto por parte da população, o que resulta no aumento das compras feitas pelas empresas do comércio nas indústrias, colocando as indústrias para voltar a funcionar e reerguendo o ciclo produtivo nacional.

Chegou o momento de dar o passo adiante, buscando o melhor ambiente de negócios para as empresas e consumidores. Em nosso estado, os empresários têm se unido cada vez mais e demonstrado isso em ações conjuntas das entidades de classe, saindo em defesa do setor produtivo. Conversando com empresários de diversos setores, percebi que as medidas econômicas que estão sendo tomadas pelo Governo Federal estão ajudando a recuperar o quadro econômico e fomentando a oportunidade de bons negócios no comércio local. A liberação do FGTS tem ajudado a minimizar o impacto da queda nas vendas, levando as pessoas de volta ao comércio.

Com a expectativa de aumento na geração de empregos para o próximo semestre, esperamos que o anseio da classe empresarial se torne realidade, para que a economia sergipana volte a se fortalecer e voltar a gerar emprego e renda para a população. Um comércio forte é sinônimo de aumento nas receitas do Estado, empregos e geração de oportunidades de novos negócios. O setor terciário sergipano é a atividade que mais gera emprego e movimenta a economia local, com números que surpreendem. São mais de 23 bilhões de reais movimentados, cerca de 70% do PIB, o que significa a geração de 350 mil empregos para a população em Sergipe.